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Os membros da Associação Comunitária e Produtiva dos Moradores do povoado Gameleira e Adjacências, em Campo do Brito, têm motivos de sobra para comemorar, já que os associados vivem com melhores condições de trabalho depois que foram contemplados pelo edital 2010 de Fomento aos Arranjos Produtivos Locais de Baixa Renda.

Com o recurso disponibilizado pela Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES – Fundo Social), a Associação pode estruturar a Cooperativa dos Produtores de Mandioca de Campo do Brito, que já existe há oito anos.

Transformação

Antes de ser contemplada pelo edital, a cooperativa atuava em condições precárias, os alimentos eram preparados em uma batedeira antiga e assados em fornos a lenha. Após receber os R$ 189 mil solicitados e divididos em parcelas, o presidente da cooperativa, Carlos Lapa Santos, explica com orgulho as mudanças na infraestrutura.

“É visível a melhoria que já conseguimos. Antes aqui funcionava uma casa de farinha, era um local escuro e antigo. Transformamos em uma cooperativa, mas continuamos em condições precárias. Após sermos contemplados pelo Edital, a situação mudou”, conta.

“Com o recurso, já reformamos a parte de construção civil da cooperativa, colocamos piso e revestimento nas paredes, compramos seis freezers, dois fornos industriais, liquidificador industrial, entre outros equipamentos que só trouxeram benfeitorias para o nosso trabalho”, complementa Carlos.

Segundo ele, com a mandioca é possível elaborar mais de 180 receitas como bolos, empadas, beiju, pé de moleque, brigadeiro. Porém, com a antiga estrutura era difícil variar o cardápio.

Projetos beneficiados

Ao todo o edital beneficiou 15 projetos com R$ 3.367.069,85. Deste valor, R$ 2.979.516,66 foram desembolsados pelo Estado através do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Funcep) e pelo Fundo Social do BNDES, cada um com 50% do investimento. As instituições beneficiadas entram com uma contrapartida mínima de 10%.

As outras associações e cooperativas contempladas foram dos municípios de Aracaju, Gararu, Indiaroba, Lagarto (2), Malhador, Monte Alegre, Nossa Senhora da Glória, Poço Redondo (2), Poço Verde, Porto da Folha (2) e Simão Dias. As Apls contempladas foram nas áreas de ovinos, mandioca, apicultura, fruticultura, produtos orgânicos, pecuária leiteira, caprinocultura, milho e feijão.

“A escolha dos projetos que o Governo do Estado apoia é criteriosa e pública, por isso é feita através de edital. A intenção é potencializar economicamente as pequenas associações e cooperativas de Sergipe para dar autonomia e independência aos cidadãos”, explicou a secretária de Estado da Inclusão Social, Eliane Aquino.

Mais produtividade

Segundo Carlos Santos, a produtividade da cooperativa aumentou significativamente com o repasse do recurso do edital. “Antes, fazíamos 500 quilos de bolos em dois dias, agora chegamos até a 1.400 quilos diariamente”, ressaltou.

A cooperada Antônia Nascimento conta que a cooperativa recebeu, certa feita, uma encomenda grande para abastecer escolas municipais. Como ainda possuía apenas um forno a lenha, os trabalhadores tiveram que produzir dia e noite para atender à demanda.

“Trabalhamos até de madrugada, revezando as cozinheiras. Agora essa situação acabou. Com os novos equipamentos, a produtividade é grande em um curto espaço de tempo”.

Trabalho integrado

Os Arranjos Produtivos Locais de Baixa Renda são atividades produtivas desenvolvidas coletivamente, cuja a produção caracteriza-se como de pequena escala e têm como principal fim reforçar a renda familiar. Em Sergipe, os APLs são coordenados pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec).

II Edital

O Governo do Estado de Sergipe, através Seides, renovou a parceria com o BNDES) e lançou, em julho de 2012, o II Edital de Apoio a Projetos Produtivos e APLs de Baixa Renda.

Nesta segunda edição o projeto busca apoiar o desenvolvimento de iniciativas de inclusão produtiva, especialmente com foco na extrema pobreza, valorizando a vocação econômica de cada lugar.

Dessa vez é a Cooperativa de Mandioca de Campo do Brito que pleiteia o recurso. “Já nos inscrevemos nessa nova oportunidade. Agora, pleiteamos recursos para comprar equipamentos agrícolas, para facilitar a colheita da mandioca, que ainda fazemos manualmente”, destacou o Carlos Lapa.

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