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* Matéria atualizada às 10h15 desta segunda, 25/07.

A economia sergipana vive um excelente momento e todas as pesquisas econômicas recentes, inclusive o censo de 2010, comprovam o vigor do desenvolvimento. Além do crescimento da renda e do emprego, os indicadores estatísticos mostram redução da desigualdade social e avanços na qualidade de vida. Além disso, a economia passa por uma fase de boas notícias relativas à expansão de setores estratégicos, como a exploração do potássio, do petróleo e dos investimentos públicos.

Este foi o foco principal da palestra apresentada pelo secretário do Planejamento e Gestão, Oliveira Júnior, palestrante da terceira edição do evento “Café com Negócios”, organizado periodicamente pela Associação Comercial e Empresaria de Sergipe (Acese), ocorrido na manhã desta sexta, 22, no Hotel Mercure. Segundo o secretário, os dados censitários recentes mostram que, em maioria absoluta, todos os indicadores do estado possuem a liderança, disputando apenas com o Rio Grande do Norte a condição de maior renda per capita da região nordestina.

“É claro que se compararmos com todo o Brasil, ou mesmo com outros países mais desenvolvidos, estamos aquém do padrão desejável em fatores como saneamento, acesso à água, coleta de lixo, consumo, acesso a informação e cultura. Mas não podemos esquecer que o parâmetro de comparação deve levar em conta a nossa realidade histórica, e por isso precisamos comemorar nossa liderança na região Nordeste”, para o palestrante Oliveira Júnior, a atração de novos investimentos é uma fundamental para manter o desenvolvimento, e por isso o estado tem capacidade de mostrar muito mais os indicadores positivos e os avanços sociais.

Sergipe possui a melhor infra-estrutura domiciliar da região nordestina (coleta de esgoto, coleta de lixo, acesso a água, a rede de esgoto, energia elétrica, telefonia e aceso à internet) como os dados preliminares do censo de 2010 comprovam. Além disso, disputa com o Rio grande do Norte a condição de maior renda per capita (em 2009, de 455,85 para Sergipe, e 456,64 para o RN, na média mensal domiciliar). Segundo o secretário, se comparado o crescimento da renda, a evolução anual mostra que Sergipe obteve um ritmo crescimento que perdeu apenas para o Ceará, dentre todos os nove estados, entre 2006 e 2009.

O estado registrou indicadores de crescimento da renda superiores à média de região, e teve entre 2007 a 2010 uma fase de resultados superiores à média brasileira e á média nordestina. Por isso, o ano de 2010 foi considerado pelo palestrante como o melhor da história econômica recente do estado. “O número de empregos gerados foi superior a 23 mil no ano de 2010. Em 2009 e 2008 as cifras também haviam sido positivas, criando quantidade superior à dez mil empregos por ano. Mas é importante frisar duas mudanças substanciais: dobramos a barreira dos dez mil empregos anuais, média histórica para os anos de crescimento, duplicando esse patamar; além disso, conseguimos interiorizar o desenvolvimento, gerando quase metade desse quantitativo fora da capital”, aduziu o gestor.

Expansão

“As boas notícias no projeto carnalita, que vai abrir nova fronteira para a exploração mineral em Sergipe; o retorno do crescimento da produção de petróleo e a garantia de manutenção dos investimentos públicos do estado já indicam que teremos em neste e nos próximos anos uma continuidade dessa fase positiva”, assegurou o secretário.

Em sua palestra, Oliveira Júnior mostrou as manchetes recentes da imprensa nacional sobre o estado. Notícias sobre o crescimento da renda, sobre o “megaprojeto de exploração de potássio”, a reportagem do Financial Times sobre o vigor da economia sergipana, e a confirmação da operação de crédito com o BNDES, que injetará mais R$ 383 milhões de reais na economia sergipana, garantem a manutenção do ciclo de investimentos. Segundo ele, somente nos novos projetos de exploração de potássio e de petróleo, serão cerca de sete mil vagas de trabalho criadas (cinco mil durante a fase de investimentos do projeto da Vale, e outras duas mil ao longo deste e do processo ano para a exploração petrolífera em terra), parte da qual já contratada pela Petrobras.   

Para o secretário de Planejamento Sergipe é uma terra de oportunidades. “Esse fato já foi percebido pelos sergipanos que estão em outros estados: o IBGE já mediu o índice de retorno de migrantes aos seus estados de origem, e nós aparecemos em quarto lugar no Brasil. Ou seja, se antes as pessoas saiam de Sergipe em busca de oportunidades agora está na hora de voltar”, afirmou em entrevista.” Segundo Oliveira, ainda existem muito desafios a serem vencidos, mas comemorar esse sucesso é fundamental, até para construir a perspectiva de atrair e manter os novos investimentos.

Empresariado

Para o empresário do ramo de cerâmica, Luís Eduardo Magalhães, apesar de indicadores como a educação ainda apresentarem uma perspectiva de melhoria, os números são claros no que diz respeito ao desenvolvimento econômico do estado. “Parabéns pelos resultados, resultados de aferição métrica, estamos todos de parabéns, e o governo do estado é o principal autor desse processo”, avaliou o empresário.

O presidente da Associação Comercial de Sergipe, Alexandre Porto, também comentou a exposição do secretário. “Sem dúvida alguma uma bela exposição, trazendo números técnicos reais do posicionamento de Sergipe na última década, o que de fato mostra uma evolução no desenvolvimento. Esse Café com Negócios serviu, sem dúvida alguma, como uma base de orientação da atividade empresarial, pois mostra que o estado está crescendo, o empresário que está pautado em investir em Sergipe tem excelentes perspectivas. Os bons resultados estão aí e Oliveira mostrou que mais resultados estão por vir”, concluiu.

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