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Na manhã desta sexta-feira, 9, cerca de 40 jovens que desenvolvem atividades no Espaço de Cultura e Convivência Social do conjunto João Alves (ECCOS João Alves) tiveram a oportunidade de assistir a uma palestra sobre inclusão social e como tratar e entender pessoas que possuem algum tipo de necessidade especial.

O evento faz parte de um projeto que, a cada dois meses, leva aos jovens da comunidade palestras com temas relacionados à sua vivência. O público é formado por jovens entre 13 e 18 anos e estudantes, já que esse é um pré-requisito para participar das palestras e que desenvolvem outras atividades dentro do ECCOS como judô, teatro, violão e educação física.

Já foram debatidos temas com aborto, preconceito, entre outros. Com isso, o projeto pretende levar até esses jovens uma forma de lidar com determinadas situações em seu dia-a-dia. Um dos temas explorados na palestra desta sexta-feira foi o autismo. Os participantes assistiram ao filme ‘Rain Man’, que trata sobre esse assunto. Logo após, foi passado um embasamento teórico mais aprofundado sobre o tema.

Em seguida, os jovens foram separados em grupos, para debater o assunto. Para Jorgeane Araújo Santos, coordenadora do ECCOS, o fato desses jovens estarem na fase de formação de caráter, só reforça a importância dessas palestras. "Nós estamos tentando fazer com que eles criem consciência, uma vez que, em todos os lugares, existem pessoas com algum tipo de necessidade especial, como autismo ou Síndrome de Down. Por isso, é importante que eles não tenham preconceitos e saibam lidar com essas pessoas. Esse é o trabalho do ECCOS. Levar um pouco do que a gente sabe, do que a gente estuda para eles", destacou Jorgeane.

Resposta positiva

Uma das palestrantes do dia foi Josimeire Batista Santos, pedagoga e professora da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Com grande experiência no trato de pessoas com necessidades especiais, a pedagoga destaca que a resposta dos jovens em relação ao tema tem sido bastante positiva.

"A aceitação por parte dos alunos é muito grande e eles começam a acolher o outro com maior intensidade. Eles não ficam com preconceito, sem graça quando chega um colega com necessidade especial na sala de aula. Eles já criam uma abordagem diferente, mais positiva", ressaltou a professora.

Para o estudante José Boa Hora, que participa de outras atividades dentro do ECCOS, essas palestras ajudam a ampliar a visão dos jovens em relação ao mundo. "Eu acho interessante porque a gente cria mais consciência em relação aos outros. São coisas que muitas vezes nós não temos conhecimento. A gente deve mais respeito com as pessoas que têm necessidades especiais. Hoje mesmo a gente viu que muitos portadores de deficiência são mais inteligentes do que a gente imagina", relatou o estudante.

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