Diagnóstico precoce da Hanseníase pode diminuir seqüelas da doença

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Por ser uma doença de notificação compulsória, ou seja, considerada como um problema de saúde pública, a atual gestão da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio da Coordenação de Vigilância Epidemiológica (Covepi), disponibiliza meios para diminuir os malefícios que a hanseníase pode trazer ao usuário do sistema público de saúde.

Um dos pontos de maior destaque é o diagnóstico precoce da doença. Segundo o infectologista da SMS, Marcos Aurélio Góes, dessa maneira as possibilidades de cura sem haver comprometimentos futuros na saúde do usuário aumentam consideravelmente. “Temos uma equipe altamente qualificada em capacitações, inclusive os agentes comunitários de saúde, em suas visitas de rotina, estão engajados em detectar casos de hanseníase”.

Apenas no primeiro semestre de 2005 foram detectados 180 casos da doença, sendo que 72% dos casos foram descobertos nas unidades de saúde da família. Esse dado remete a um outro ponto que a gestão da SMS defende como relevante no combate à hanseníase, que é a descentralização no atendimento a usuários.

A descentralização significa o controle precoce da doença sendo feito pelas Unidades de Saúde da Família e não no centro de referência de tratamento em hanseníase, localizado no Centro de Especialidades Médicas do bairro Siqueira Campos, onde as atenções devem estar voltadas para os casos crônicos da doença. “Assim as equipes de saúde da família podem atuar mais perto da população, possibilitando maior eficácia no diagnóstico e no tratamento”, disse Marcos Aurélio.

Hanseníase tem cura
A hanseníase é uma doença transmissível, causada por uma bactéria, afetando principalmente a pele e os nervos. A principal manifestação e mais conhecida pela população é a presença de manchas na pele. “Assim que a pessoa perceber alguma mancha na pele acompanhada de perda da sensibilidade na região deve procurar uma unidade de saúde o mais rápido possível”, alerta.
O tratamento é inteiramente gratuito disponibilizado pelo sistema público de saúde e varia de seis a 12 meses, a depender do tipo da doença diagnosticado no usuário. Os medicamentos são distribuídos exclusivamente nas unidades de saúde e claro, são gratuitos.

O governo federal tem uma meta acordada com a Organização Mundial de Saúde (OMS) de eliminar a hanseníase como um problema de saúde pública até o final de 2005, isso significa uma taxa de prevalência da doença de um caso por 10 mil habitantes e para que o Brasil obtenha sucesso, a Prefeitura Municipal de Aracaju tem cumprido o papel.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]