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Na manhã do último sábado 10, véspera do dia dedicado aos Pais, os socioeducandos do Centro de Atendimento ao Menor (Cenam) receberam seus familiares. Além da programação normal de visita, a equipe da unidade preparou uma singela homenagem e, embora com uma festa menor, devido a greve dos agentes de segurança, não faltou emoção com a participação e fala dos pais presentes.

O senhor Francisco Filho disse ficar contando os dias para poder ver o filho, que há quase quatro meses está no Cenam. “Eu não perco um sábado e agradeço a direção por ter permitido que a visita de hoje acontecesse. A gente sabe que por causa da greve ela quase não foi possível. Os agentes estão reivindicando o direito deles e é normal, mas nós pais temos que estar aqui, cumprindo o nosso papel e nunca abandonar nossos filhos”, disse.

Para outro pai, Genivaldo Santos, que há dois meses e 15 dias está com filho em cumprimento de medida, existe a expectativa grande para o dia da liberação. “O juiz garantiu que se ele se comportar, em outubro ele sai daqui”, disse esperançoso. Mas foi o senhor Alício Batista que melhor resumiu o sentimento de todos. “O maior presente nessa data seria ele estar amanhã comigo em casa”.

“Todos os pais e mães sofrem em ver seus filhos nesta situação, mas se estamos aqui hoje é por amor”, disse outro pai, Eginaldo Brito, que mesmo cadeirante não vê obstáculos para semanalmente visitar o filho na unidade.

Os relatos demonstram a importância da visita familiar como um direito assegurado aos adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa. “Por isso fazemos questão de manter esse dia, apesar do baixo efetivo de agentes. A rotina foi cumprida normalmente, permitindo o congraçamento pelo Dia dos Pais”, informou o diretor operacional Rivaldo Sobral.

“Tínhamos preparado um grande comemoração, com convidados para apresentação teatral e musical. Infelizmente não foi possível realizar nos moldes que costumamos fazer nas datas comemorativas, mas a fala de cada pai, não apenas para o seu filho, mas para todos nós aqui presentes fez desse um momento muito especial”, relatou a pedagoga Clara Arlinda. Trabalharam no dia seis agentes de segurança, a assessoria de segurança externa. A Polícia Militar também foi acionada, ficando de prontidão na área externa da unidade, mas sem que tenha sido necessário qualquer tipo de intervenção.
 

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