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A Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) vai retomar em outubro próximo as obras de duplicação da Estação de Tratamento de Água da Adutora do São Francisco, localizada em Nossa Senhora do Socorro. A informação é do gerente do contrato, engenheiro Gabriel de Campos. Segundo ele, as obras foram paralisadas porque a Deso se viu forçada a romper o contrato com a Construtora paulista Augusto Veloso, já que a empresa deixou de cumprir os prazos previamente estabelecidos. “A partir do rompimento do contrato, iniciamos imediatamente a confecção de um novo edital para a realização da outra concorrência”, explica Gabriel.

De acordo com o engenheiro, além da exigência de cumprimento dos prazos legais, a Deso teve que atualizar o orçamento da obra, que foi elaborado inicialmente em julho de 2007. “Concluída esta etapa, partimos para a elaboração do edital e a abertura das propostas para selecionar a nova construtora deve acontecer até setembro. Se tudo transcorrer dentro do previsto, as obras serão reiniciadas até o final de outubro”, informa Gabriel, ao revelar que a elaboração do edital da obra é mais trabalhosa porque requer equipamentos sofisticados com poucos representantes do país. 

A duplicação

O Governo de Sergipe está aplicando quase R$ 128 milhões para finalizar a duplicação da Adutora do São Francisco. O sistema é responsável pelo fornecimento de 60% da água consumida na Grande Aracaju. A obra vai acabar com os problemas no abastecimento da capital e cidades vizinhas pelas próximas duas décadas, beneficiando ao menos 500 mil pessoas.

Está prevista para o segundo semestre de 2010 a conclusão do conjunto de obras que fazem parte da 3ª etapa do Sistema do São Francisco. Porém, as obras da adutora propriamente dita serão concluídas até janeiro de 2010, o que permitirá que no início do próximo ano a Grande Aracaju não sofra mais com o rodízio de água. “A população pode ficar tranquila porque no próximo verão as iniciativas que estamos tomando vão proporcionar o abastecimento pleno das cidades atendidas pela adutora”, garante Juarez Carvalho, diretor técnico da Deso.

Do total de recursos investidos, mais de R$ 114 milhões são do Governo Federal, através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e R$ 12,7 milhões do Governo de Sergipe. Para conseguir realizar esta 3ª e última etapa da obra de duplicação, a atual administração estadual teve que conseguir antes a certidão negativa que lhe permitiu receber transferências voluntárias da União, neste caso, as verbas do PAC destinadas à melhoria das condições de infraestrutura de Sergipe.

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