Deso combate furto de água tratada
Uma operação da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) flagrou, nesta semana, um caso de furto de água tratada na cidade de Propriá, no Baixo Sertão Sergipano. A água potável era desviada por proprietário rural para encher uma lagoa e abastecia seis casas na mesma comunidade sem autorização da empresa. Devido aos desvios, dezenas de famílias sergipanas atendidas pela adutora sofriam com a falta do recurso hídrico, em pontos mais distantes da região. Além de ser submetido a sanções administrativas, como o pagamento de multa, o responsável pela fraude vai responder a processo criminal.
O furto foi identificado após uma equipe da Deso perceber uma captação suspeita de água do subsolo na localidade investigada. Os técnicos da Companhia constataram a existência de um cano acoplado a rede de distribuição de água que subtraia parte do recurso hídrico produzido para a região. Por meio de equipamentos e de testes, o grupo de controle de perdas da empresa comprovou o desvio de água tratada oriunda de uma das adutoras da Companhia de Saneamento de Sergipe.
O “gato” foi desativado e o proprietário da fazenda será notificado para pagamento de multa estipulado pela Deso como forma de punição pela infração cometida. O caso também será periciado pela Polícia Civil para abertura de processo criminal. Esse procedimento integra uma ação contínua que a Companhia tem realizado em parceria com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) para acabar com a impunidade de quem tira vantagem do uso de água tratada, sem autorização, e ainda prejudica a população sergipana.
Por conta dos desvios, os moradores de áreas mais distantes da sede da cidade de Propriá e pessoas que residem em pontos mais alto da região eram afetados com a falta de água. “Muitos moradores reclamam de que a água não está chegando às torneiras, quando na verdade produzimos água suficiente para atender a demanda da população. Acontece que o problema é causado pelas fraudes existentes, os chamados furtos ou gatos. E este é um crime altamente qualificado, porque além de furtar algo que não lhe pertence, o fraudador está privando a população de um bem essencial a vida humana que é a água”, alerta o diretor-presidente da Deso, João Bosco de Mendonça.
Em trabalho semelhante da Deso efetuado no mês de março, o proprietário de um caminhão-pipa foi flagrado furtando água de uma adutora em Carira e chegou a ser detido pela Polícia Civil. Ele enchia o tanque para revender o recurso a pessoas que não têm acesso a água potável no sertão sergipano. “O ato de furtar água é um mal que atinge não só a população como suja a imagem da Deso que é acusada do desabastecimento de água”, lamenta Bosco Mendonça, informando que as ações do Programa de Redução e Controle de Perdas da Companhia seguem para contemplar todo o estado.
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