[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]

Dentre as ações desempenhadas pela Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe no âmbito do fortalecimento das cadeias produtivas de Sergipe, a capacitação e profissionalização de agricultores familiares é uma das que mais vem obtendo destaque por parte de técnicos, gestores municipais e parceiros. É através de cursos, treinamentos, demonstração de resultados, demonstrativas, dias de campo, palestras e oficinas que a empresa proporciona ao homem do campo o acesso às informações necessárias para desenvolvimento do meio rural.
 
E para referendar cada vez mais esse reconhecimento, a Emdagro promoveu na última sexta-feira, 27, no município de Umbaúba, uma Demonstração de Resultados da Unidade Demonstrativa de Mandioca Kiriris, cujo objetivo foi apresentar aos seus 33 participantes os resultados das orientações técnicas para a condução agronômica da mandioca melhorada Cv Kiriris, implantada pela empresa em maio do ano passado, em parceria com o Núcleo de Transferência de Tecnologias da Embrapa e com a Secretaria Municipal de Agricultura.
 
Foram trocas de experiências entre técnicos e produtores familiares numa abordagem sobre as boas práticas na condução fitotécnica no cultivo da mandioca, na adequação de procedimentos e inovações introduzidas na cultura, em que os Engenheiros Agrônomos Auro Andrade, Héber Carvalho, Ricardo Romero, Luis  Eduardo Andrade e o Técnico Agrícola Carlos Augusto Leite facilitaram o aprendizado dos agricultores familiares presentes no evento.
 
“A maioria das práticas aplicadas foram aquelas preconizadas no sistema de produção estabelecido pela Embrapa, com especial atenção ao controle de vegetação espontânea até 50 dias após brotação das manivas-semente e o respeito à época de plantio, que para o município é entre abril e maio, além do parcelamento das adubações nitrogenadas e potássica aos 45 e aos 60 dias após plantio”, explicou o Engenheiro Agrônomo e Pesquisador da Emdagro, Auro Andrade.
 
Segundo o pesquisador, a variedade de Kiriris diferencia-se das outras por ter um ciclo precoce, cuja formação de raízes se completa aos doze meses, não sendo recomendando prolongar seu ciclo em campo, sob risco de haver desidratação, perda de peso e consistência.
 
Produtividade
 
A unidade demonstrativa foi implantada no dia 16 de maio de 2010, no povoado Macaquinho em Umbaúba, e sua colheita iniciou-se no dia 25 de maio de 2011 quando obteve uma excelente produtividade de 21,3 toneladas em uma área de 0,33 há, o que é possível projetar para uma área de um hectare 64,5 toneladas de raízes.
 
“Como a única inovação tecnológica foi aplicado nas linhas de cultivo, 30 dias antes do plantio, 200 Kg de gesso agrícola – um insumo de baixo custo e pouco difundido, mas de elevada a resposta pela melhoria que seu uso racional atribui às propriedades físicas nos solos da região Sul do estado”, demonstrou o pesquisador, ao apresentar a tabela abaixo.

Avaliação econômica sinopse:

Práticas (insumo + serviço)

Custo envolvido (R$)

%  custo total (1)

Comprometimento da  Receita  Bruta (2)   (%)

gessagem

120,00

11,3

4

adubação (fund. + cobert.)

350,00

33,0

11,7

capinas manuais (3)

180,00

17,0

6,0

preparo do solo

120,00

11,3

4,0

plantio (manual)

80,00

7,5

2,7

manivas – semente/estimado

70,00

6,6

2,3

colheita

140,00

13,2

4,7

totalizações

1.060,00 (1)

100

35,5

totalizações

1.060,00 (1)

100

35,5

(1)   Custo em reais monitorado, área de 0,33 hectare = R$ 1.060,00

(2)   Receita bruta em reais auferida, área de 0,33 hectare = R$ 2.982,00 (21,3 t x R$ 140,00*)

*preço médio pago ao produtor pela tonelada de raízes no município

(3)   Receita líquida (2) – (1)  =  R$ 1.922,00  (R$2.982,00 – R$ 1.060,00)

Área de 0,33 hectare com mandioca cv. Kiriris , densidade = 4.208 plantas

 

 

[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.