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O encaminhamento do processo de contratação de um financiamento que chegará a US$ 20 milhões motivou a reunião ocorrida na tarde desta segunda-feira, 22, entre o governador Marcelo Déda e uma comissão formada por representantes do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida). O encontro ocorrido no Palácio de Veraneio representou a última etapa antes da consolidação do projeto Dom Távora, que visa desenvolver negócios rurais para pequenos agricultores.

Elaborado pela Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), em parceria com o Fida, o Dom Távora irá beneficiar 15 municípios sergipanos, sobretudo os que compõem a região de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) em todo o estado: o Baixo São Francisco.

“O Fida está muito satisfeito pelo encontro, pelo compromisso, pelo acordo feito com o governador para dar andamento ao projeto de desenvolvimento de negócios rurais para pequenos produtores onde seremos co-financiadores”, colocou o gerente de operações do Departamento de Administração de Programas do Fida, Ivan Cossio Cortez.

De acordo com o representante do órgão das Nações Unidas voltado ao desenvolvimento de projetos para remissão da pobreza rural, o Dom Távora pode ser definido como um projeto inovador. “Tem grande potencial e está muito bem alinhado com o plano Brasil Sem Miséria, pois tem a ideia principal de que só é possível lutar contra a pobreza gerando riqueza. É um projeto que acredita muito na capacidade dos pequenos produtores rurais”, acrescentou.

“A Emdagro será o órgão executor desse projeto, que vai trazer, além da assistência técnica que é prestada e foi ampliada pelo Governo, também a capacitação e a qualificação do agricultor familiar para enfrentar os desafios do mercado e da comercialização, para que ele possa ter mais resultados na sua relação com o mercado”, ressaltou o governador Déda.

Conforme o secretário de Estado da Agricultura, José Sobral, após a reunião entre o governador e os integrantes do Fida, a liberação dos recursos passará apenas por etapas de ordem burocrática, como por exemplo, sua liberação na Secretaria do Tesouro Nacional (STN). “No período de três a seis meses esse contrato será assinado e poderá estar sendo liberado o recurso para estimular as ações”, coloca o secretário, salientando que isso não impede o encaminhamento das ações desde já.

“No acordo diz que a contrapartida é retroativa até um ano antes da assinatura, ou seja, tudo que o Estado fizer já pode ser computado como investimento. Portanto, vamos articulando, estimulando os agricultores e contabilizando essas ações para financiamento do projeto”, observou.

Segundo o secretário, além dos recursos investidos pelo Fida, o projeto prevê ainda uma contrapartida de cerca de US$ 16 milhões por parte do Governo do Estado e dos beneficiários. “O Dom Távora é um programa que discute com os agricultores, com os beneficiários e condiciona a participação deles a uma contrapartida efetiva, que possa ser contabilizada no projeto”, explicou José Sobral.

A expectativa é que os benefícios atinjam até 10 mil famílias e cerca de 40 mil moradores das respectivas regiões. Estão envolvidos na iniciativa os municípios de: Aquidabã, Brejo Grande, Canhoba, Carira, Graccho Cardoso, Ilha das Flores, Japoatã, Neópolis, Nossa Senhora Aparecida, Pacatuba, Pinhão, Poço Verde, Santana do São Francisco, Simão Dias e Tobias Barreto.

O projeto

Encaminhado pela Emdagro desde 2008 ao Conselho Financeiro Externo do Governo Federal, o projeto Dom Távora busca contribuir com a redução da pobreza rural mediante apoio aos pequenos produtores, de forma a estimular negócios agropecuários e não agropecuários que permitam a inclusão pelo trabalho e pela renda sustentável.

Pelos termos do projeto, há uma preocupação do Governo do Estado em favorecer o acesso dos beneficiários à assistência técnica, à qualificação e aos investimentos financeiros para os negócios rurais, além de promover a participação competitiva dos pequenos produtores e de suas organizações econômicas nos mercados de insumos, de produtos e de trabalho.

Outro objetivo do projeto é capacitar os produtores para que eles possam gerir seus empreendimentos individuais e coletivos, contribuindo com a criação e fortalecimento das organizações de produção, da transformação e da comercialização, buscando agregar valor aos produtos e serviços.

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