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Um investimento de R$ 843 mil para reestruturar e devolver à comunidade do bairro Industrial, na capital, uma unidade educacional que integra a sua memória afetiva e cultural. Esta pode ser uma das definições utilizadas para descrever a importância do ato comandado pelo governador Marcelo Déda, no final da manhã desta segunda-feira, 3, ao promover a entrega oficial da reforma da Escola Estadual Augusto Ferraz, situada na avenida João Rodrigues, 128.

Fundada em abril de 1925, na administração do então governador Maurício Graccho Cardoso, a unidade educacional formou gerações de filhos dos trabalhadores aracajuanos e compõe o patrimônio histórico do primeiro bairro Industrial de Sergipe. A unidade conta atualmente com 423 alunos distribuídos entre o Ensino Fundamental e o Programa de Educação para Jovens e Adultos (EJA), além de 21 professores e 19 servidores.

A obra de recuperação foi executada pela Secretaria de Estado da Infraestrutura e acompanhada pela Secretaria de Estado da Educação, que tiveram o cuidado de preservar as características históricas da edificação, a exemplo da águia em seu frontispício, que é a marca das obras edificadas na administração Graccho Cardoso.

Tradição

Comemorando o fato de seu estado de saúde permitir a participação em atos importantes como esse, o governador Marcelo Déda registrou toda a sua satisfação em devolver à comunidade, alunos, pais e servidores uma unidade com a importância da Escola Augusto Ferraz. “É uma grande alegria voltar a fazer o que sempre fiz na vida, que é política, a política que promove transformação na vida das pessoas, e em atos como esse que devolvem um grande patrimônio à população. Esta é uma das mais tradicionais escolas de Sergipe. É uma das obras do grande governador Maurício Graccho Cardoso que, em 1925, construiu essa escola aqui no bairro Industrial para atender aos filhos da classe operária”, descreveu Marcelo Déda.

Marcas da Administração

Ao saudar os participantes do ato, o governador também fez questão de mencionar a satisfação em constatar, ao trafegar pelo bairro, o conjunto de obras promovidas em suas administrações, tanto da Prefeitura de Aracaju, como no Governo do Estado.

“Estamos num bairro de grande simbolismo para a nossa capital, no seu primeiro bairro operário, e onde tenho a alegria de percorrer e constatar as transformações realizadas, a exemplo da Orlinha, que brevemente terá a sua segunda etapa sendo executada, o complexo desportivo que foi construído debaixo da ponte Aracaju-Barra, o próprio recapeamento asfáltico realizado na avenida João Rodrigues, que foi alargada e recebeu novo pavimento ainda em nossa administração na Prefeitura, além de outras conquistas importantes como a reforma do também histórico Colégio Estadual Presidente Castelo Branco”, contextualizou o governador.

Estrutura

A reforma contou com reforma em 11 salas de aula, sala dos professores, secretaria, diretoria, sala de informática, biblioteca, banheiros (masculino, feminino e para portadores de necessidades especiais), pátio coberto, cozinha, despensa, refeitório, cantina, três depósitos, dois arquivos, além de toda a restruturação do muro no entorno da escola. O governador Marcelo Déda, acompanhado do vice-governador, Jackson Barreto, e do secretário de Educação, Belivaldo Chagas, percorreram as instalações e verificaram a qualidade do serviço executado e dos equipamentos disponíveis.

Registros Históricos

Durante o ato inaugural, o vice-governador, Jackson Barreto, relembrou fatos relativos à atuação da sua genitora, a professora Neuzice Barreto, que foi professora da unidade, e de uma de suas contemporâneas presente à solenidade. “Após ser transferida, por perseguições políticas à época, da Escola Manoel Luiz, para Santa Luzia do Itanhy, a minha mãe, ao retornar foi lotada nessa escola. Ela recebeu nessas escadarias a professora Marilene, aqui presente, então recém-formada. Esta professora nos doou livros importantes para que eu e meus irmãos, que prestávamos o exame admissional para o Atheneu, pudéssemos estudar. Por esses fatos e a rica história desta escola, este é um ato emocionante e muito importante para a história da educação em Sergipe. É um grande presente de Natal para a comunidade”, afirmou Jackson Barreto.

O secretário de Estado da Educação, Belivaldo Chagas, mencionou o sentimento de realização ao ver alunos, pais, professores e funcionários alegres com o retorno à unidade. “Assim como essa escola, temos mais 18 escolas como essa sendo reformada com recursos do Governo Federal e contrapartida do Governo do Estado. Podemos dizer que, do total de 378 escolas que compõem a rede, 120 escolas já estão passando ou passarão por reforma nesse primeiro ‘pacote’ de reforma e ampliação das escolas. São recursos da ordem de R$ 150 milhões investidos na qualidade da nossa estrutura educacional. Um compromisso assumido e cumprido pelo governador Marcelo Déda em prol da educação em Sergipe”, declarou o secretário.

Retorno à Casa

Já a diretora da escola, Kátia Virgínia Santos, destacou a sua alegria ao retornar para a unidade. “É emocionante retornar a nossa casa e constatar a recuperação que dará melhores condições de trabalho aos professores e servidores e, principalmente, melhores condições de aprendizagem aos alunos que contam com estrutura nova, carteiras confortáveis e funcionais. É uma conquista realmente histórica para nós”, relatou a diretora.

Já a ex-diretora da unidade, também convidada a participar do ato, e falando em nome de ex-servidores, Nélia Maria Feitosa de Carvalho, descreveu o sentimento ao constatar o novo aspecto da unidade. “Aqui inicie e terminei a minha carreira profissional. Foi minha segunda casa por muitos e muitos anos. Ver essa escola reformada é como ver a ‘minha casa’ de cara nova”, registrou a ex-diretora.

Participação

Também prestigiaram o ato, autoridades como os deputados estaduais Ana Lúcia Menezes e José Guimarães, a presidente do Sintese, Ângela Melo, o presidente da União Sergipana dos Estudantes Secundaristas (Uses), Abí Custódio, o presidente da Associação dos Moradores do Bairro Industrial, Marcos dos Anjos, além de secretários de Estado, dirigentes de órgãos públicos, servidores da Educação, pais, alunos e a comunidade do bairro.

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