Déda elogia pronunciamento de Dilma Rousseff no lançamento do PAC2

“Foi um dos melhores discursos que eu ouvi nestes últimos dois anos de Governo Dilma”. Desta maneira, o governador Marcelo Déda resumiu sua opinião sobre o pronunciamento da presidenta Dilma Rousseff nesta quarta, 6, em Brasília, na reunião onde foram anunciados R$ 33 bilhões para a segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2).

Para o governador, Dilma foi muito além do importante tema da reunião com governadores e prefeitos. “Todos nós saímos daqui hoje convictos que integramos uma federação, que as relações dos entes federados estão melhorando de qualidade e que as tarefas do desenvolvimento do Brasil estão cada vez mais compartilhadas”.

Trabalhar juntos

Uma síntese do longo discurso pode ser destacada da própria fala presidencial. “Eu conto com essa parceria. Não existe Brasil sem os governadores e sem os prefeitos. Não existe Brasil, e quero dizer para vocês, também não existe Governo Federal, não”.

“Nós não fazemos um metro de tubulação, nós não fazemos uma, mas nem meia, nem meio trecho de pavimentação de rua, não fazemos nada de mobilidade, mas nós podemos ajudar trabalhando juntos. Ajudar governadores e prefeitos, e é isso que é a ideia central que nós fizemos hoje, ajudar vocês”, finalizou Dilma, após 36 minutos.

Para Déda, “a presidenta brindou os prefeitos e os governadores com uma agenda maior do que aquela que viabilizou o ato. Ela não se limitou a discutir os investimentos em mobilidade, ou os investimentos em pavimentação, ou os investimentos em saneamento”.

“Ela colocou para os governadores e para os prefeitos a agenda da retomada do crescimento, a agenda do desenvolvimento. E de forma extremamente competente. Colocou a questão do pacto federativo como um elemento essencial para os desafios que o Brasil tem no futuro”, prosseguiu Déda.

Retomada do crescimento

“Ao fazer um debate em que estabeleceu como pontos principais da sua fala questões do governo na retomada do crescimento, a exemplo das PPPs, como é o caso do novo marco legal das ferrovias, como é o caso do novo marco legal dos portos, como é o caso da nova forma de administração dos grandes aeroportos, quando ela abriu esta agenda, ela incorporou a este esforço do Governo Federal os governadores e os prefeitos, reafirmando que a tarefa de retomar o desenvolvimento é uma tarefa da federação brasileira”.

“Que aquela ideia de que os prefeitos têm uma tarefa limitada, os estados têm uma tarefa limitada, e o Governo Federal só pode agir em certas áreas, tem que ser quebrada. Sem desrespeitar a Constituição, sem ofender a lei. Mas assumindo a União um papel de liderar o desenvolvimento brasileiro, e financiando a ação dos demais entes federados para que esta tarefa, de fazer o país se desenvolver com inclusão social, seja uma tarefa de todos, estados, municípios e União”.

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