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Ao iniciar sua intervenção na reunião do Conselho Deliberativo da Sudene (Condel), na cidade do Recife (PE), o governador Marcelo Déda foi enfático ao reconhecer e elogiar a agilidade do Governo Federal em oferecer respostas e alternativas para ajudar os estados que enfrentam a seca com medidas mitigadoras dos respectivos efeitos da estiagem.  Na ocasião, o governador assinou o termo de adesão ao programa Água para Todos, e reforçou a necessidade de garantir cada vez mais poder de interlocução para atuação da Sudene.

“Na última segunda-feira, 23, a presidente Dilma Rousseff estava realizando um encontro para apresentar o plano de combate à seca no meu estado e, menos de cinco dias após, já estamos aqui para abordar a dinamização das medidas apresentadas nos programas. Isso é digno de reconhecimento, aplauso e agradecimento pela demonstração de solidariedade com a população do semiárido nordestino. Também é importante ressaltar que todos os governadores devem empenhar seu apoio político para que a Sudene recupere cada vez mais seu papel de interlocutor qualificado da região”, disse Déda, ao iniciar sua intervenção no encontro.

Reconhecimento de Emergência
 
Um dos aspectos que o governador Marcelo Déda apresentou para análise do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, refere-se ao reconhecimento formal do ‘Estado de Calamidade’ nos respectivos municípios afetados pela estiagem. “É preciso que tenhamos critérios mais claros e objetivos para que possamos agilizar esses procedimentos para ganharmos tempo nas ações subsequentes e minimizarmos o sofrimento da população”, destacou o governador.

Outro tópico levantado pelo governador referiu-se à distribuição ágil e equitativa dos recursos emergenciais (cerca de R$ 1 bilhão) de crédito levando-se em consideração o tamanho do estado afetado e a dimensão da estiagem nas respectivas localidades. “Nesse sentido, colocamos à disposição a estrutura do Banco do Estado de Sergipe (Banese), que pode oferecer a sua capilaridade nas diversas regiões do estado a serviço do Banco do Nordeste para agilizar essa distribuição de recursos em Sergipe”, afirmou o governador, ao colocar o Banese à disposição do Banco do Nordeste para parcerias e convênios dentro do espectro das ações.

Novo Modelo de Carro-Pipa

Ainda durante sua intervenção, o governador Marcelo Déda externou uma crítica ao atual modelo do programa de utilização dos carros-pipa, que ele definiu como um “sistema atrasado”. “Nós precisamos reconceituar essa distribuição, inserindo essa ação no contexto do programa Água para Todos. Isso garantiria uma água de mais qualidade e dentro dos padrões da Organização Mundial da Saúde para a população”, justificou o governador.

“Sergipe, por sua dimensão territorial, foi escolhido como polo piloto para teste de uma nova modelagem, inclusive, utilizando um novo modelo de carro-pipa, que distribuiria água de qualidade e tratada para a população. Precisamos assinar esse convênio o quanto antes”, reivindicou o governador, junto ao ministro Fernando Bezerra.

PAA do Leite

Marcelo Déda também externou uma dificuldade que, segundo ele, tem causado problemas para  a execução do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) do leite em Sergipe. “O preço praticado pelo governo, de R$ 0,71 o litro, tem se mostrado inviável, uma vez que uma das grandes empresas de laticínio recentemente instalada em Sergipe está pagando R$ 0,90, fazendo com que os produtores não tenham interesse em fornecer o produto ao programa. Este é um aspecto que precisamos rever para não ameaçar a execução do programa”, alertou o governador.

Manutenção de Aguadas

Ainda nos tópicos apresentados durante a intervenção do governador, constou a apresentação da necessidade do fornecimento de horas de trator para a manutenção de tanques e aguadas voltados à dessedentação animal. “Dentro do contexto dessa ação, é importante destacar a necessidade de uma intervenção específica voltada à proteção dos pequenos produtores, sobretudo da pecuária leiteira. Para isso, devemos incluir a preocupação com a manutenção de aguadas e tanques que garantiriam a subsistência do gado leiteiro, que no meu estado, forma uma importante cadeia produtiva responsável por diversos empregos e geração de renda no semiárido”, contextualizou o governador.

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