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Após a reunião com o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, e os governadores dos estados nordestinos, realizada nesta sexta-feira, 3, o governador Marcelo Déda apontou indicadores positivos a partir do estabelecimento de um novo patamar de relacionamento entre o agente financeiro e os governos da região. Déda lembrou das decisões oriundas do XII Fórum dos Governadores do Nordeste, realizado na Barra dos Coqueiros, em fevereiro, que resultou nas perspectivas apresentadas agora.

“A construção dessa nova relação do Banco Mundial com os estados nordestinos foi debatida durante o Fórum de Governadores que contou com a participação da presidenta Dilma Rousseff, lá na Barra dos Coqueiros, em 21 de fevereiro. Essa reunião é um dos desdobramentos da reunião realizada em Sergipe, onde o Governo Federal encaminhou os contatos com o Banco Mundial, solicitou essa reunião na região e antecipou o pagamento do saldo devedor brasileiro para criar as condições do banco aumentar seu investimento no Brasil, com foco no Nordeste”, lembrou o governador Marcelo Déda.

Segundo ele, a partir desses encaminhamentos e tratativas do Governo Federal, foi possível constatar um novo estímulo para que a instituição oferecesse crédito e observasse com outros olhos a consolidação desse novo relacionamento. “A nossa expectativa é de que esse novo relacionamento que os governadores inauguraram com o Banco Mundial possa significar possibilidades de ampliar o espaço fiscal dos governos, através de operações de crédito que nos possibilitem realizar programas e manter o ritmo dos investimentos na região”, destacou o governador, logo após o almoço oferecido aos participantes.

Segundo Déda, o grande problema é que os estados estão passando por um momento de dificuldade fiscal, enfrentam problemas com reivindicações salariais e também apresentam imensas demandas de infraestrutura. “O crescimento do Nordeste atrai investimentos. Esses investimentos geram empregos indispensáveis, mas para suportar esses investimentos é preciso aumentar o nível de investimentos em infraestrutura com recursos públicos, a exemplo de estradas, portos, além de investimentos em educação e segurança. Tudo isso compõe as políticas públicas indispensáveis para dar suporte e sustentabilidade a esse momento de crescimento da região”, reiterou o governador.

Alternativas

Para Déda, como há atualmente dificuldades de obter esses recursos somente junto ao Governo Federal, os governadores nordestinos estão buscando alternativas. “Acho que há um bom encaminhamento. A partir do diálogo dos governadores do Nordeste com o Banco Mundial e com o Governo Federal, pode ser produzido um excelente programa para garantir ‘dinheiro novo’ viabilizando novos investimentos públicos”, complementou.

Marcelo Déda também informou que, durante a reunião, foi feita uma avaliação particular do relacionamento de cada estado com o Banco Mundial. “Nós apresentamos algumas sugestões ao presidente Zoellick, e ele respondeu dizendo que a perspectiva do banco é, a partir de uma antecipação de pagamento que o governo brasileiro realizou, investir algo em torno de 3,5 bilhões de dólares até 2012. Foram investidos em 2011, 500 milhões de dólares. Ou seja, teremos praticamente sete vezes o volume de investimento do ano passado”, explicou Déda.

Ainda de acordo com o governador, cada estado vai preparar suas cartas consulta, além de articular uma ação política dos governadores no sentido de agilizar a tramitação na burocracia federal, junto à Secretaria do Tesouro Nacional (STN). “A partir daí, vamos buscar trazer o Bird para ser esse novo parceiro que todos nós, ao lado do povo nordestino, estamos construindo”, reforçou Déda.

Destaque

Segundo o governador anfitrião, Eduardo Campos, este é um momento histórico que mostra a importância do novo momento do desenvolvimento nordestino. “Contar com o presidente do Banco Mundial para ouvir dos governadores o relato do momento por que passa a região, com toda a transformação econômica e social verificada no nordeste, marca um momento histórico da nossa relação com o banco que tem sido um grande parceiro do governo brasileiro e dos governos do nordeste”, afirmou o governador pernambucano.

Já o presidente do Bird, Robert Zoellick, afirmou na coletiva à imprensa, através de um intérprete, que a visita ao Nordeste foi um dos pontos mais importantes de sua vinda ao Brasil. “Tenho lido cada vez mais sobre o aumento na cooperação entre os governadores do nordeste brasileiro com o banco, além de constatar o surgimento de uma nova geração de lideranças que está mudando os rumos do desenvolvimento da região e, consequentemente, também está mudando a natureza da nossa relação com o Nordeste”, disse Zoellick, referindo-se à sua agenda no Brasil, que inlcluiu um encontro coma presidenta Dilma Rousseff, nesta quinta-feira, 2, em Brasília (DF).

Comitiva

Acompanharam o governador Marcelo Déda na reuinão em Recife (PE), os secretários de Estado da Fazenda, João Andrade; do Planejamento, Orçamento e Gestão, Oliveira Júnior; além do secretário da Agricultura e Desenvolvimento Rural e Agrário, José Sobral, e do chefe do Gabinete Militar, tenente-coronel Carlos Augusto Bispo.

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