[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]O uso e ocupação do solo urbano foi um dos destaques da audiência pública realizada na noite de ontem no conjunto Orlando Dantas sobre os códigos urbanísticos da cidade, ação que faz parte do processo de discussão do Plano Diretor de Aracaju. A reunião, promovida pela Secretaria Municipal de Planejamento (Seplan) mobilizou as comunidades dos bairros São Conrado, Jabotiana, Farolândia, Atalaia, Coroa do Meio e conjunto Inácio Barbosa.

Os proprietários fundiários e os incorporadores imobiliários sempre atuaram de forma intensa e “livre” no espaço urbano de Aracaju. Sendo assim, pode-se considerá-los um dos ‘fatores responsáveis’ pela atual organização espacial da cidade, ou seja, grande parte dos problemas relacionados ao meio-ambiente, infra-estrutura e obras e edificações deve-se à especulação imobiliária desenfreada. É o que afirma o engenheiro agrônomo José Claudégio Messias ao alertar que a luta mais difícil dentro do processo de revisão do Plano Diretor vem pela frente, que será obter a aprovação do novo Plano na Câmara de Vereadores de Aracaju.

A proposta de um novo Plano Diretor para a cidade vem passando por um incansável processo de discussão entre os diferentes setores da sociedade. Estão sendo realizadas dezenas de reuniões, debates e audiências públicas, as quais geram e refletem diversas manifestações e propostas dos diversos grupos sociais. “O espaço foi aberto para a população, no sentido de que o povo tenha voz e participação nas mudanças futuras da cidade, em seu desenvolvimento social e econômico”, enfatiza a arquiteta Terezinha Oliveira, que ministrou ontem o debate com a comunidade.

A aprovação do novo Plano Diretor de Aracaju será uma grande conquista para os aracajuanos, pois as novas propostas em fase de discussão e votação impõem regras gerais e traçam objetivos que, apesar de não resolverem todos os problemas da cidade, buscam amenizar e ordenar históricas pendências espaciais no objetivo de se alcançar o pleno desenvolvimento urbano. É o que avalia Carlos Alberto Santos, morador do conjunto Orlando Dantas.

Para reforçar o conhecimento e a importância do Plano Diretor junto à população, todas as audiências são marcadas pela apresentação de uma peça teatral do Grupo Acudecria, que de forma irreverente e linguagem fácil explica cada código municipal (Obras e Edificações; Postura; Meio-ambiente; Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo e Infra-estrutura). As comunidades também assistem a um vídeo informativo sobre o tema.

Nova audiência
Hoje os códigos urbanísticos serão avaliados e votados junto às comunidades do Distrito III que compreende os bairros Ponto Novo, Luzia, Grageru, Jardins, Salgado Filho, São José, 13 de Julho, Pereira Lobo, Suissa, Getúlio Vargas e Cirurgia. A audiência pública será realizada na Escola Tancredo Neves, situada na rua Rodrigues Dórea, s/nº, no bairro Luzia.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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