Cursos profissionalizantes da Semasc promovem inclusão social a famílias de baixa renda
Na perspectiva de incentivar a autonomia financeira e despertá-los para o empreendedorismo, a Semasc proporciona cursos profissionalizantes que já estão assegurando aos beneficiários alternativas de geração de renda. No Inclusão Produtiva, a Semasc proporciona cursos de Higiene e Beleza, Informática, Garçom, Biscuit, Renda Irlandesa, Bijuteria, Bisqui e Produção de Alimentos. Muitas turmas já concluíram o curso e um expressivo número de alunos já ingressaram no mercado de trabalho a partir dos novos conhecimentos obtidos nos cursos proporcionados pela Semasc.
Neste momento, a Semasc está formando novas turmas. Em todos os cursos oferecidos, as aulas são ministradas em três módulos com duração média de seis meses. No módulo básico, os alunos têm acesso a informações sobre relações interpessoais, no específico serão ministradas aulas laboratoriais (práticas) e o módulo de gestão compreende aulas de comercialização, atendimento ao cliente e de incentivo ao empreendedorismo.
Periodicamente, a Semasc proporciona uma Feira de Artesanato expondo a produção e colocando-a à comercialização. A Feira de Artesanato é realizada em ponto estratégico da cidade, onde há concentração turística. E, ao final de cada ano, é realizada a Mostra de Arte Social com apresentação dos resultados das Oficinas Sócio-Educativas, que têm a arte-educação como instrumento de inclusão social, voltadas para o atendimento a crianças e adolescentes em situação de risco e vulnerabilidade social e ainda há exposição dos produtos fabricados pelos alunos dos cursos profissionalizantes do Programa de Inclusão Produtiva.
Esperança
Estes cursos já trazem bons frutos. Valdineide da Hora Barbosa era uma das pessoas que ampliavam as estatísticas do desemprego na cidade de Aracaju. Ela participou dos cursos de produção de bijuterias, corte e costura e confecção de velas artesanais, que abriram novos horizontes em sua vida. Estes cursos foram ministrados pela Semasc em parceria com o Instituto Menino Jesus, mantido por funcionários da Petrobras. “Antes eu não tinha trabalho. Eu vivia trancada em casa, não tinha amigos e não conversava com ninguém”, lembra, referindo-se a um passado que ela insiste em esquecer. “Hoje posso dizer que tenho uma vida nova”, complementa, ao avaliar as mudanças que ocorreram em sua vida após realizar aqueles cursos profissionalizantes oferecidos pela Semasc em seu bairro.
Dona Neuza Maria dos Santos, moradora do bairro Soledade, já adquiriu renda extra com o aprendizado do Curso de Produção de Alimentos. Ela vende doces e salgados, que aprendeu a fazer, num ponto próximo à residência dela. “Estou economizando porque quero comprar a minha sala de jantar”, conta. “Eu me tornei uma pessoa bem melhor depois do curso. Sou mais prestativa e sinto mais vontade de aprender”, diz.
Dona Gilda Matias Mendes de Santa já fornece sua produção para uma padaria e uma lanchonete, além de vender os doces e salgados que fabrica em casa na própria residência. “Isso ajuda muito na renda da minha família. Aqui aprendi coisas novas, aprendi a saber dividir melhor os alimentos e aprendi a fazer novos doces e salgados”, diz.
Dona Michele Santos Santana também já comercializa os doces e salgados que produz e fornece os alimentos para uma lanchonete do bairro. “Isso ajuda muito no orçamento para pagar os gastos de toda a família”, diz. “Depois do curso, eu comecei a me interessar melhor pelos alimentos, ter mais gosto de fazer artes com comida”.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]