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Com o objetivo de dar continuidade ao mapeamento da produção da Agricultura Familiar para atender ao mercado institucional, a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário (Emdagro), realiza, nesta terça e quarta-feira (1º e 2), no Centro de Fruticultura de Boquim, mais um curso sobre comercialização, destinado a agricultores familiares representados através de grupos informações, associações e cooperativas de todo o Estado.

Na programação do curso, foram destaques a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional; o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA); programas e políticas públicas de apoio à comercialização da agricultura familiar; mapeamento da produção; produtos diferenciados para o mercado institucional; transição agroecológica; associativismo como caminho para a participação no mercado institucional.

O evento foi aberto pelo diretor de Assistência Técnica e Extensão Rural da Emdagro, Jodemir Pires, que em seu pronunciamento destacou a importância das políticas para a valorização do agricultor familiar. “Tanto o PAA quanto a Política Nacional de Alimentação Escolar são políticas públicas de suma importância para inserção do pequeno agricultor, da agricultura familiar ao mercado institucional. Hoje nós podemos dizer que o agricultor familiar está tendo a valorização que lhe é devida”, comenta.

Pela proposta apresentada, o coordenador da Rede Estadual de Apoio à Comercialização da Agricultura Familiar da Emdagro (Reacaf), Geraldo Sobrinho, diz que, nesse primeiro momento, o trabalho se dá de forma a se fazer um levantamento das informações necessárias para a consecução da política. “Nós vamos identificar aqui a forma de organização dos agricultores familiares, seus potenciais produtivos e a quantidade dos produtos que poderão ser ofertados aos mercados institucionais em determinados períodos”.

Para Geraldo, o curso é importante porque “o processo de comercialização proporciona a essas organizações de produtores familiares se estruturarem. Ou seja, por meio de um trabalho em rede, onde objetivam reduzir os custos de logísticas de distribuição, de forma a agregar valor ao produto mediante seu beneficiamento, empacotamento e, em alguns casos como o da macaxeira, a sua embalagem a vácuo, eles estão planejando criar um central de distribuição”, relata Geraldo.

O agricultor rural e Presidente da Associação das Comunidades Participativas de Aningas e Lagoa Redonda, localizada no município de Pirambú, Manoel dos Santos, não esconde a satisfação em poder participar das políticas públicas através dos mercados institucionais. “A minha avaliação de todo esse processo é muito boa. Foi através do PAA que eu pude, enquanto presidente da associação, viabilizar junto a Conab a venda de quase 150 mil reais em alimentos entre os anos de 2007 e 2008, valor esse que foi devidamente dividido entre todos os membros da nossa associação”, comemora.

Já em relação a alimentação escolar, a experiência da Associação da Juventude Unida por Santa Cruz, em Própria, demonstra o quanto é viável as ações de inserção ao mercado institucional da agricultura familiar. “Nossa associação já participou de três chamadas públicas para a alimentação escolar. A primeira foi em Própria, a segunda em Telha e a terceira em Canhoba, onde fornecemos, basicamente, 1.300 kg de poupa de frutas, 2.700 kg de hortaliças, 2.500 kg de batata doce, 600 kg de feijão, 1.800 dúzias de banana, 6.000 espigas de milho verde, 2.600 kg de arroz da região, 3.000 kg de frutas e muito mais”, relata o presidente da associação, José Pedro Santana”.

“Nós nunca tivemos tantas políticas públicas voltadas para o agricultor familiar como estamos tendo nesses últimos anos. É a primeira vez que eu vejo o pequeno sendo valorizado como tem que ser e não o grande produtor”, avalia Santana.

Atualidade

Atualmente, a Rede de Apoio à Comercialização da Agricultura Familiar já contabilizou, através dos resultados dos trabalhos desenvolvidos junto à base produtiva, a viabilização de 17 grupos formais (entidades possuidores da DAP Jurídica) que atenderão ao mercado institucional do PAA, com 45 propostas em andamento para a aquisição de alimentos, em tramitação na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Quanto a Política Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), a Emdagro articulou junto a 25 prefeituras a realização de suas respectivas chamadas públicas para a aquisição de gêneros alimentícios para a alimentação escolar, beneficiando assim grupos informais de produtores familiares.

Outro curso

A Emdagro promoveu também, no período de 26 a 28 de maio, no Centro de Fruticultura de Boquim, mais um evento sobre comercialização da agricultura familiar. O curso foi destinado aos técnicos da empresa, tendo como facilitadores a Administradora Cristina Richa Vieira, da Conab, e o Engenheiro Agrônomo Geraldo Ferreira Sobrinho, articulador da Rede Estadual de Apoio à Comercialização de Produtos e Serviços da Agricultura Familiar – REACAF / Sergipe.

O evento contou com a participação do Diretor de Assistência Técnica e Extensão Rural da Emdagro, Jodemir Antônio Pires, secretários municipais, nutricionistas, líderes de comunidades, representantes de organizações de produtores, agricultores dos municípios de Aquidabã, Arauá, Barra dos Coqueiros, Boquim, Carira, Carmópolis, Estância, Frei Paulo, General Mainard, Gracho Cardoso, Japaratuba, Itabaiana, Itabaianinha, Lagarto, Laranjeiras, Maruim, Monte Alegre, Nossa Senhora da Glória, Nossa Senhora Aparecida, Pirambu, Poço Redondo, Pinhão, Poço Verde, Riachão do Dantas, Ribeirópolis, Salgado, Santa Luzia, São Cristóvão e Umbaúba.

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