Curso de Teatro da Escola de Arte Municipal busca a formação de novos talentos

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Vários são os motivos que despertam o interesse no público que inicia no mundo da interpretação. Desde a vontade de tornar-se um ator ou atriz até mesmo a utilização das técnicas teatrais para a desinibição, para afastar o medo de falar em público ou mesmo a terapia ocupacional. Para atender a todas essas expectativas e para incentivar o surgimento de novos talentos da arte dramática, é que a Escola de Arte da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Esportes (Funcaju) oferece anualmente o curso de Iniciação ao Teatro.

Com duas turmas, sendo uma para os alunos iniciantes e outra para acompanhar os já iniciados e que pretendem dar continuidade ao curso, a escola recebe um público variado entre estudantes e profissionais liberais. De acordo com a coordenadora de artes cênicas Dinha Barreto, há uma grande procura por parte do público infantil, mas a Escola atende somente ao público a partir dos 15 anos de idade.

“Aqui a gente tem uma particularidade que é a mistura das classes sociais. Muitos alunos deixam de freqüentar na época de provas na escola, outros devido ao trabalho. É que infelizmente a arte não é tida como prioridade na vida das pessoas e o curso é algo a mais para elas. Mas em compensação existem outros alunos que já têm muito tempo e participam em mais de uma modalidade de curso”, contou a coordenadora.

Há 16 anos trabalhando na Escola, a professora de teatro e atriz Tetê Nahas, conta que o primeiro momento do curso é voltado para o desenvolvimento da sensibilidade do aluno e não do ator, tendo em vista que o curso é para iniciantes. “Questões como espaço, postura, dicção, projeção, vocal e expressão corporal são trabalhadas para fazer o aluno conhecer o seu eu, para fazer a diferenciação entre a pessoa e a personagem”, destacou Nahas. “O segundo momento é voltado para a dedicação do ator, não há mais a discussão de quem sou eu e quem é a minha personagem”, completou a professora.

O curso trabalha também elementos como a história do teatro, criatividade, análise de texto, improvisação, que são observados em aulas teóricas e práticas, inclusive com a realização de esquetes fora da escola, que acontecem em locais públicos como praças, ruas, escolas, hospitais, em que os alunos podem demonstrar tudo o que desenvolveram em sala de aula.

“Geralmente o curso é bem eclético, dos 15 alunos atuais existem pessoas que buscam a desinibição, a perda do medo, por questões de relacionamento interpessoais, por terapia mesmo. Mas o melhor de tudo é que no segundo ano só vem àqueles que querem ser ator. E, se a Escola de Arte parar para observar, vai ver muita gente que hoje está atuante e que passou por aqui”, completou Tetê Nahas. Maiores informações sobre os cursos da Escola de Artes podem ser obtidas através do telefone 3179.1550.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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