[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Uma modalidade artesanal de grande aceitação e alto valor comercial tem atraído e oferecido novas perspectivas a um grupo de artesãs interessadas em ampliar suas atividades comerciais. Esta é a definição que melhor se aplica à primeira turma do curso de Rendendê oferecido pela Fundação Municipal do Trabalho (Fundat).

O curso, iniciado no último dia 23 de outubro, reúne 15 alunas de segunda a sexta-feira, na Unidade de Produção de Confecções do bairro Coroa do Meio interessadas em ampliar a diversidade de peças que, em sua maioria, já produzem através de outras modalidades artesanais. “Estamos na fase de nivelamento onde as alunas estão começando a dominar a composição do rendendê”, explica a instrutora Valdeci Santos de Souza, que aprendeu esta modalidade de bordado ainda durante sua infância na cidade de Aquidabã.

“A maioria delas (alunas) já borda em ponto de cruz, vagonite e outras espécies de bordado. Nesse momento, elas estão na fase de adaptação, pois o rendendê exige mais detalhamento e cuidados no acabamento de cada peça. Por isso, o visual chama a atenção e as peças atingem um maior valor comercial“, explica a instrutora.

Justamente essa possibilidade de aumentar os rendimentos foi o que atraiu a artesã Tânia Maria Ferreira Viana, que já produz peças em biscuit, conchas marinhas e traçado em palha, todas através de cursos oferecidos pela Fundat. “Percebi que o rendendê tem uma grande aceitação. As pessoas procuram porque as peças realmente ficam muito diferentes e bonitas. Esses detalhes fazem o preço ser um pouco melhor e minha esperança é de aumentar os lucros”, diz a artesã, ao revelar que já recebeu as primeiras encomendas.

Técnica

O grande diferencial do rendendê aplicado numa peça, como uma toalha por exemplo, é que as artesãs desfiam o tecido original e preenchem os espaços com o bordado nas mais variadas cores e simetrias, formando texturas e acabamentos que valorizam o visual da peça.

“A instrutora nos mostra diversas variações e ficamos cada vez mais apaixonadas por esse bordado. Com a linha, agulha e bastidores na mão, o limite de criação é a imaginação de cada uma”, revela a aluna Rita Maria Trindade, que se animou a voltar ao artesanato após saber do curso oferecido pela Fundat.

Segundo a coordenadora da unidade, Cléo Santana, o maior obstáculo foi justamente o limite de 15 vagas diante da grande procura. “O interesse foi muito grande não só das moradoras da Coroa do Meio, como também do Augusto Franco, Orlando Dantas e São Conrado. Nossa expectativa é de que no início do próximo ano tenhamos novas turmas”, afirma.

Ao todo, o curso conta com 45 horas/aula, divididas em três horas diárias (das 14 às 17 horas) de segunda a sexta-feira. Todas as aulas são ministradas na Unidade de Produção de Confecções.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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