Curso de formação do Teatro do Oprimido termina nesta quarta-feira
O Centro de Teatro do Oprimido, em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura e o patrocínio da Petrobras, está realizando a segunda etapa de formação de Multiplicadores do Método de Augusto Boal, para representantes de grupos culturais, pontos de cultura e movimentos sociais de Sergipe. O curso acontece no Teatro Lourival Batista, com 33 participantes, e é ministrado por Flávio Sanctum e Claudia Simone.
A capacitação, que começou no último dia 4 de abril, será encerrado nesta quarta-feira, 9, às 19h, no Complexo Cultural Lourival Batista, com apresentação do espetáculo experimental ‘Respeito sim, preconceito não’, com o grupo de teatro Fórum, do Bugio, com a participação do grupo de terceira idade Nova Fase. O público vai ter a oportunidade de interagir no espetáculo.
Haverá também a exposição ‘Estética do Oprimido’, que é uma mostra dos trabalhos de pintura e escultura realizados pelos multiplicadores. O Complexo Cultural fica na rua Laranjeiras, 1967, no bairro Siqueira Campos, em Aracaju.
Teatro do Oprimido
Com quase quatro décadas de existência, praticado em cerca de 70 países e em 19 estados brasileiros, o Teatro do Oprimido vem desenvolvendo a sua ação em Sergipe, onde identidade, cultura e necessidades específicas marcaram o nascimento do Teatro do Oprimido Sergipano.
Para Flávio Sanctum, por ser uma metodologia lúdica e atraente, de fácil aplicação, com potenciais de multiplicação, que não exige custos altos de investimento e alcança resultados eficientes, o Teatro do Oprimido é um instrumento fundamental para o desenvolvimento de programas sócio-culturais.
"Esses são alguns dos motivos que determinaram o sucesso da difusão do método em Sergipe. Graças ao empenho e à dedicação de 33 multiplicadores, o Teatro do Oprimido frutificou como semente saudável em solo fértil, dando frutos de Canindé do São Francisco a Estância, de Simão Dias a Cedro de São João, se espalhando por todo território sergipano, através da ação de 15 núcleos", disse Sanctum.
Segundo ele, o trabalho tem beneficiado crianças, jovens, adultos e idosos e as ações têm sido desenvolvidas tanto em comunidades empobrecidas quanto em universidades, favorecendo também usuários da saúde mental e portadores de necessidades especiais.
[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]