Cultura homenageia poetisa Iara Vieira com exposição na Galeria Horácio Hora
Com uma exposição etnográfica intitulada “Iara Vieira, uma Poesia”, a Secretaria de Estado da Cultura vai prestar homenagem a vida e obra da escritora e poetisa que teve participação efetiva no movimento cultural sergipano na década 80, contribuindo para a formação de novos autores. A abertura oficial da exposição será feita pelo secretário de Estado da Cultura, Luiz Alberto dos Santos, nesta quinta-feira, 19, às 20h, na Galeria de Arte Horácio Hora, no Complexo Lourival Baptista.
Na oportunidade, a Companhia de Dança de São Cristóvão fará uma performance de dança, poesia e teatro, utilizando a mensagem poética Iara Vieira.
Vida e obra
A poetisa Iara Vieira nasceu em Aracaju, no dia 9 de abril de 1949. Ela teve infância e adolescência movimentadas, devido às constantes transferências do pai, funcionário do Lloyd Brasileiro. Dos três aos sete anos morou em Maceió e dos oito aos 18, em Salvador. Na capital baiana, ela cursou o primário, o ginasial e o clássico, onde foi colega do cantor e compositor Raul Seixas. Prestou concurso vestibular em Aracaju e se formou em Letras pela Universidade Federal de Sergipe.
Como professora, ensinou em vários colégios da capital sergipana, onde promoveu seminários e implantou o projeto “O escritor mais perto do estudante: uma experiência viva”, trazendo para Aracaju, nomes expressivos do cenário literário nacional, como Lygia Fagundes Telles, Nélida Pinõn, Marina Colassanti, João Ubaldo Ribeiro, Ignácio Loyola Brandão, Osmar Lins, Afonso Romano de Sant’Anna, Renata Pallottini, entre outros.
A contribuição da poetisa Iara Vieira ao movimento cultural sergipano é destacada por sua obra e pela presença marcante do seu nome nas premiações de concursos de poesia no Brasil. Ao morrer no dia 19 de novembro de 2003, aos 54 anos, deixou publicado os seguintes livros: Ruínas (poesia), 1977, Interiores (contos), 1982, Esses Tempos Ad/Versos (poesia), 1994, A Fome do Paraíso (poesia), 1994 e O Coro da Serpente, culminando com o livro póstumo, A Íntima Humanidade.
[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]