Crianças são cadastradas em feiras livres para participar dos programas sociais da PMA

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) está visitando feiras livres da capital para coibir a exploração da mão de obra infantil. As abordagens sociais estão sendo realizadas pela equipe do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), que realizará o cadastramento das crianças e adolescentes, com idade entre 7 a 15 anos, encontradas em situação de trabalho. As primeiras visitas ocorreram às feiras dos bairros Pereira Lobo e Castelo Branco.

A proposta é realizar as abordagens sociais em todas as 39 feiras livres existentes na capital. A coordenadora do Peti, Ana Carolina Rocha Góes, informa que esta ação tem como finalidade realizar o mapeamento das crianças e adolescentes que ainda não estão inseridos nos programas sociais da Semasc. Com os dados disponibilizados, as equipes terão mais facilidades para atender a demanda, melhorando cada vez mais a ação da Prefeitura de Aracaju junto a população.

As visitas também visam detectar crianças e adolescentes já atendidos pelos programas sociais, que ainda continuam trabalhando em feiras livres. Sendo identificadas, a equipe realizará um trabalho de conscientização junto às famílias para que a criança e adolescente sejam retirados definitivamente da situação de trabalho.

Durante as abordagens, a equipe da Semasc também interage com os feirantes, com o intuito de conscientizá-los a não levarem os filhos com idade entre 7 e 15 anos, para ajudá-los nas feiras, dando as devidas orientações sobre a importância da criança ou adolescente freqüentar a escola e ter o seu momento de lazer.

As crianças e adolescentes detectados em situação de trabalho serão inseridas no Peti executado nos Centros de Referência da Assistência Social localizados no bairro onde eles moram, assim que as vagas forem disponibilizadas.

Durante a abordagem, a equipe formada por assistentes sociais e educadores sociais, tenta ganhar a confiança das crianças, que relatam como acontece o trabalho. Geralmente, estas crianças e adolescentes começam a trabalhar muito cedo, a partir dos 7 anos, e vão sozinhas para as feiras. Ficou constatado também que há uma conivência dos pais que consentem que os filhos trabalhem para ajudar no sustento da família.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]