[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Respiração ofegante e expressão de ansiedade por um momento tão esperado. O círculo se forma e o som dos berimbaus, tambores e pandeiros unido às palmas sincronizadas da garotada provocam um gingado contagiante. São as crianças e adolescentes assistidos pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc), dando início à Roda de Confraternização do Primeiro Batizado e Graduação de Capoeira, realizado na manhã desta sexta-feira no Centro de Referência de Assistência à Criança, ao Adolescente e à Família professor Gonçalo Rollemberg Leite – Casa da Família -, que funciona no antigo CSU da rua Alagoas.

Logo em seguida, o Mestre Morcego, como foi batizado pela Capoeira o professor Antônio Souza, canta a ladainha – uma canção que é uma espécie de oração da capoeira – para dar início ao Batizado. Vozes reunidas formam um belo coral que impulsiona o jogo de braços e pernas dos meninos na roda. Eles recebem as cordas e são batizados com um apelido concedido pelo mestre da capoeira. “O que eu mais gosto na capoeira é a ginga e a mandinga que é quando você está cansada e finge que vai dar um golpe, mas não dá. É uma provocação. Hoje eu vou receber a corda verde”, comenta a aluna Danielle Fernanda Santos Rodrigues, 14 anos.

O Batizado foi promovido pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania. Neste evento houve o primeiro encontro dos programas Criança Cidadã e de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti). “Eu e a equipe da Semasc ficamos muito felizes em poder contribuir com as cordas e as roupas de todos vocês para a realização deste batizado”, afirma a coordenadora do Centro, Clara Rita Oliveira.

No final do evento, o brilho nos olhos das crianças e adolescentes comprovou a satisfação e a alegria de estar participando do Primeiro Batizado de Capoeira, uma atividade que só foi possível de se realizar depois de quase um ano de trabalho. “É a concretização de um sonho meu e de todas essas crianças. A capoeira funciona como um instrumento de socialização para eles”, observa o professor Antônio Souza.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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