Crianças do Peti emocionam participantes da V Conferência Regional de Assistência Social
[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]O grupo de atores mirins formado por ex-meninos e ex-meninas de rua assistidos pelo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), da Prefeitura de Aracaju, foi a grande atração da abertura da V Conferência Regional da Assistência Social do Quarto Pólo. A conferência aconteceu no auditório da Escola Técnica Federal de Sergipe com a participação de representantes de 15 municípios sergipanos, entre eles a capital Aracaju.
Os garotos do Peti do Largo da Aparecida, bairro Jabotiana, deram um show à parte com a apresentação do espetáculo “O Resgate Cultural”. Sob a coordenação do educador social Paulo Santos, os meninos do Peti da Jabotiana emocionaram ao dançar frevo, forró e quando fizeram apresentação de capoeira e maculelê. A criatividade e o carisma deles durante a encenação arrancaram aplausos de uma platéia formada por representantes das prefeituras dos 15 municípios que compõem a regional do Quarto Pólo.
O prefeito de Aracaju em exercício, Edvaldo Nogueira, e a secretária de Assistência Social e Cidadania de Aracaju, Conceição Vieira, participaram da abertura da V Conferência e falaram sobre a importância da política de assistência social. “Eventos deste porte reacendem a esperança em cada um de nós”, enfatizou o prefeito em exercício.
Edvaldo Nogueira representou o prefeito Marcelo Déda, que está de licença paternidade desde ontem devido ao nascimento do seu filho, João Marcelo. Na opinião dele, é importante desvincular sempre a política de assistência social da prática clientelista e assistencialista que o país sempre vivenciou no passado. “É necessário não confundir política de assistência social com clientelismo. A doação de cestas básicas de alimentos não deve ser uma ação eterna do poder público”, observou. “É preciso termos uma política definitiva para que as pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza tenham direito ao trabalho”.
Para Edvaldo Nogueira, é fundamental que cada município implemente a política de assistência social voltada para a geração de emprego e renda. “É preciso livrar estas pessoas imediatamente da fome, mas também é necessário dar oportunidade para que elas possam andar com suas próprias pernas. Não vamos viciar o cidadão para que ele fique esperando a vida toda pela cesta básica, vamos criar condições para que ele, com o seu próprio suor, possa ter condições de buscar sua sobrevivência”.
A secretária Conceição Vieira lamentou que os prefeitos não tivessem presentes à conferência. “Precisamos louvar os que estão aqui representando seus municípios, mas é uma pena que apenas dois dos 15 prefeitos suspenderam seus compromissos para participar desta conferência”, lamentou Conceição Vieira. “É difícil fazer reflexões dos resultados das políticas públicas quando vimos apenas dois executivos presentes (no evento)”.
Para a vereadora-secretária, é importante que cada prefeito assuma o compromisso com a política de assistência social. “É preciso o compromisso deles para que atestem aquilo que seus técnicos consideram como justo. A política social deve ser indistintamente de eleitores. Ela deve ser extensiva a todos os membros dos seus municípios”, observa. “A política de assistência tem que ter programas de geração de emprego e renda e precisa de um espaço na cabeça e no coração dos administradores, precisa de transparência e ter
acompanhamento, fiscalização e controle dos conselhos municipais”.
Para Conceição Vieira, é importante que os administradores trabalhem a política de assistência social com inteligência racional, mas também usem da inteligência emocional para definir suas diretrizes. “Ou a assistência social é prioridade ou é ilusão pensar que haverá mudanças enquanto o povo estiver na miséria”.
O presidente do Conselho Estadual de Assistência Social, Pedro Amado, elogiou o evento. “É um momento histórico para Aracaju e para o Estado de Sergipe”, disse. Na sua opinião, é de fundamental importância o fortalecimento dos Conselhos Municipais e Estadual. “Precisamos dar aos Conselhos o papel que a Lei Orgânica de Assistência Social define para que possa dar competência aos municípios trabalharem suas políticas de
assistência social”, observou. “Os Conselhos não devem ser instrumentos de oposição aos prefeitos. Os Conselhos foram legalmente constituídos para trabalhar junto com o Executivo para que o país saía desta questão social e o profissional de assistência social é o engenheiro que vai construir a política social deste país”.
Durante a conferência, a ex-secretária Marta Gama, de Assistência Social de Aracaju, fez uma palestra sobre Assistência e Controle Social, e a assistente social Rosária Rabelo falou sobre financiamento da política de assistência social. Participou dos debates também a professora Clarissa Andrade Carvalho, da Universidade Federal de Sergipe, que falou sobre a organização e a política de gestão da assistência social.
À tarde a conferência teve continuidade com os trabalhos de grupo que apresentaram sugestões para implementação das políticas de assistência nos municípios. As propostas aprovadas serão discutidas na Conferência Estadual de Assistência Social, que acontecerá posteriormente.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]
Os garotos do Peti do Largo da Aparecida, bairro Jabotiana, deram um show à parte com a apresentação do espetáculo “O Resgate Cultural”. Sob a coordenação do educador social Paulo Santos, os meninos do Peti da Jabotiana emocionaram ao dançar frevo, forró e quando fizeram apresentação de capoeira e maculelê. A criatividade e o carisma deles durante a encenação arrancaram aplausos de uma platéia formada por representantes das prefeituras dos 15 municípios que compõem a regional do Quarto Pólo.
O prefeito de Aracaju em exercício, Edvaldo Nogueira, e a secretária de Assistência Social e Cidadania de Aracaju, Conceição Vieira, participaram da abertura da V Conferência e falaram sobre a importância da política de assistência social. “Eventos deste porte reacendem a esperança em cada um de nós”, enfatizou o prefeito em exercício.
Edvaldo Nogueira representou o prefeito Marcelo Déda, que está de licença paternidade desde ontem devido ao nascimento do seu filho, João Marcelo. Na opinião dele, é importante desvincular sempre a política de assistência social da prática clientelista e assistencialista que o país sempre vivenciou no passado. “É necessário não confundir política de assistência social com clientelismo. A doação de cestas básicas de alimentos não deve ser uma ação eterna do poder público”, observou. “É preciso termos uma política definitiva para que as pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza tenham direito ao trabalho”.
Para Edvaldo Nogueira, é fundamental que cada município implemente a política de assistência social voltada para a geração de emprego e renda. “É preciso livrar estas pessoas imediatamente da fome, mas também é necessário dar oportunidade para que elas possam andar com suas próprias pernas. Não vamos viciar o cidadão para que ele fique esperando a vida toda pela cesta básica, vamos criar condições para que ele, com o seu próprio suor, possa ter condições de buscar sua sobrevivência”.
A secretária Conceição Vieira lamentou que os prefeitos não tivessem presentes à conferência. “Precisamos louvar os que estão aqui representando seus municípios, mas é uma pena que apenas dois dos 15 prefeitos suspenderam seus compromissos para participar desta conferência”, lamentou Conceição Vieira. “É difícil fazer reflexões dos resultados das políticas públicas quando vimos apenas dois executivos presentes (no evento)”.
Para a vereadora-secretária, é importante que cada prefeito assuma o compromisso com a política de assistência social. “É preciso o compromisso deles para que atestem aquilo que seus técnicos consideram como justo. A política social deve ser indistintamente de eleitores. Ela deve ser extensiva a todos os membros dos seus municípios”, observa. “A política de assistência tem que ter programas de geração de emprego e renda e precisa de um espaço na cabeça e no coração dos administradores, precisa de transparência e ter
acompanhamento, fiscalização e controle dos conselhos municipais”.
Para Conceição Vieira, é importante que os administradores trabalhem a política de assistência social com inteligência racional, mas também usem da inteligência emocional para definir suas diretrizes. “Ou a assistência social é prioridade ou é ilusão pensar que haverá mudanças enquanto o povo estiver na miséria”.
O presidente do Conselho Estadual de Assistência Social, Pedro Amado, elogiou o evento. “É um momento histórico para Aracaju e para o Estado de Sergipe”, disse. Na sua opinião, é de fundamental importância o fortalecimento dos Conselhos Municipais e Estadual. “Precisamos dar aos Conselhos o papel que a Lei Orgânica de Assistência Social define para que possa dar competência aos municípios trabalharem suas políticas de
assistência social”, observou. “Os Conselhos não devem ser instrumentos de oposição aos prefeitos. Os Conselhos foram legalmente constituídos para trabalhar junto com o Executivo para que o país saía desta questão social e o profissional de assistência social é o engenheiro que vai construir a política social deste país”.
Durante a conferência, a ex-secretária Marta Gama, de Assistência Social de Aracaju, fez uma palestra sobre Assistência e Controle Social, e a assistente social Rosária Rabelo falou sobre financiamento da política de assistência social. Participou dos debates também a professora Clarissa Andrade Carvalho, da Universidade Federal de Sergipe, que falou sobre a organização e a política de gestão da assistência social.
À tarde a conferência teve continuidade com os trabalhos de grupo que apresentaram sugestões para implementação das políticas de assistência nos municípios. As propostas aprovadas serão discutidas na Conferência Estadual de Assistência Social, que acontecerá posteriormente.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]