[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Para descobrir os mistérios da Mata Atlântica e sentir a ansiedade dos desbravadores, nada melhor do que visitá-la. Foi o que fizeram no dia 23, os alunos do Pré à 4a série da Escola Municipal de Ensino Fundamental Tenisson Ribeiro. Observados pelos professores, eles visitaram o zoológico do Parque da Cidade, localizado no bairro Industrial.

Atentos às explicações da bióloga Norma Almeida, os alunos supriram as expectativas dos professores ao fazer perguntas e dividir as informações assimiladas com seus coleguinhas. Com isso, eles concretizaram a prática do projeto pedagógico sobre o Meio Ambiente que vem sendo realizado no colégio. “Uma das ações dos nossos projetos é a prática do que foi visto em sala de aula. Era necessário que eles viessem presenciar. Se há o potencial para trazê-los e se há como vir, porque não trazê-los? Era necessário mostrar ao vivo e a cores a natureza que eles aprenderam em sala de aula para dar sustentáculo ao que eles aprenderam na escola”, afirmou a coordenadora pedagógica da escola, Isaura Andrade.

Às 14h, as crianças chegaram ao Parque da Cidade. Encantadas com a beleza do local, elas utilizaram suas principais características em conjunto: correram e brincaram, soltando gargalhadas encantadoras. Enfileiradas e usando chapeuzinhos fornecidos pela escola para a proteção contra o sol, elas iniciaram o percurso pelo zoológico.

Ao avistar uma das primeiras celas, a da Onça Suçurana, elas gritaram e correram a seu alcance em êxtase. Ao descobrir que a onça era carnívora, devido a uma pergunta feita pelo aluno Leonardo Marques, da 3a série, 9 anos, as crianças tornaram a correr, mas para longe de lá.

Chegando à cela seguinte, o medo das meninas era confrontado pela coragem dos meninos; nela se encontrava o leão e sua companheira, a leoa. “Tia, me levanta para eu ver!”, pediu uma garotinha do ensino infantil a uma das professoras. Após levantá-la, veio a exclamação: “Eita, ela é grandona e peluda!”. Já distante do leão, as crianças ouviram seus uivos. Leonardo Marques, correndo para ver de perto o que acontecia, gritou: “Professora, não perca isso! O leão deve estar com raiva da gente! Ele tá reclamando!”.

Das cobras, as crianças preservaram distância, mais por medo do que por recomendações da bióloga Norma Almeida, que durante todo o percurso informava aos alunos qual era o habitat natural dos animais e sua alimentação particular. Em outro grande espaço, uma réplica de pântano, Vítor, aluno do ensino infantil, eufórico, confundia cágados e jacarés enquanto, aos pulos, lutava para explicar para seus amiguinhos o que via.

Um dos fatores que mais impressionaram a criançada do ensino infantil foi a higiene do macaco Prego. Após derrubar no chão o pedaço de queijo que estava em sua mão, Princesa, a macaquinha, lavou-o na bacia de água que havia em sua cela antes de comê-lo. Bruno Santos Cruz, 6 anos, tentou fazer amizade com ela; pediu-lhe um pedaço de queijo. Ela jogou-o pra ele.

O vôo das araras azuis e o colorido da cauda dos pavões foram as últimas cenas presenciadas pelas crianças, antes da pausa para o lanchinho, onde elas foram argüidas pela bióloga. A primeira pergunta foi rapidamente respondida por Gene Clife, 11 anos, 4a série: “Alguém pode dar um exemplo de réptil?”, perguntou Norma. “A cobra”, respondeu Gene, e ainda acrescentou que elas comiam ovos. Sobre as árvores encontradas na Mata Atlântica, todos responderam; “Ipê”, “Pau-Brasil”, entre outras, com uma só voz.

O passeio terminou às 4h. Enquanto subiam no ônibus fornecido pela Secretaria Municipal de Educação (Semed), os alunos comentavam sobre os animais que haviam visto, provando o quanto adoraram a experiência.

Os animais encontrados no zoológico, em sua maioria, são o resultado de doações feitas pelo Instituto Brasileiro de Meio-Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e pela Polícia Ambiental, que precisa encontrar uma moradia confortável para os animais fruto de apreensões. Há um ano a manutenção foi regulamentada, sob a constante supervisão da bióloga Norma Almeida. “Ainda há o controle do número de animais para prevenir que eles não passem fome, para que nós possamos alimentá-los bem”, informa a bióloga do Parque da Cidade.

O Zoológico está aberto de terça a sexta-feira, para garantir a segurança dos animais.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.