[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Levando cartazes confeccionados por eles mesmos e mostrando para toda a comunidade o grito de guerra criado em sala de aula: “Queremos Nossos Direitos!”, as crianças da Escola Municipal de Ensino Infantil Maria Clara Machado realizou na tarde de ontem, dia 3, a I Marcha em Defesa do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Essa foi a forma encontrada pela escola para a finalizar do trabalho de conscientização voltado para o estudo do ECA, realizado durante todo o mês de outubro.

Durante a marcha, 119 alunos de 4 a 6 anos da Escola Maria Clara Machado, divididos em blocos por idade, e acompanhados pelos professores, apresentaram os trabalhos produzidos. Zé Baleiro, personagem da vida real ensinado em sala de aula pelos professores, foi transformado em herói pelas oito turmas ao se tornar tema dos livros produzidos por eles. Como recompensa pelo trabalho realizado, foram distribuídos pirulitos e balas quando as crianças retornaram da passeata.

Sempre preocupados em associar as atividades à realidade vivida pelas crianças, os professores desenvolveram a curiosidade dos alunos para conhecer seus direitos e deveres, como o direito à saúde, à vida, ao lazer, à cultura e à educação, mais ligados ao cotidiano.

Juntamente com os professores, as crianças participaram durante três semanas de oficinas voltadas para a realização de trabalhos manuais vinculados ao tema, e produziram brinquedos, enfatizando o direito de brincar, dobraduras de casas e maquetes de praças, lembrando o direito à moradia, roupinhas de enfermeiras e ambulâncias, defendendo o direito à saúde, e cartazes, dentre outros.

Com relação à alimentação, eles prepararam uma salada de frutas, um mural com os alimentos que eles mais gostam e elaboraram o cardápio da merenda escolar. Quanto a seus deveres, os alunos produziram uma lista contendo seus deveres para com a sociedade. Essa foi uma das principais iniciativas da escola, por se preocupar em conscientizá-los de que para se ter direitos é preciso ter deveres, mesmo sendo criança.

Segundo a coordenadora pedagógica, Dejanira Neves, essa atividade surpreendeu os professores. “Ficamos espantados no desenvolvimento do trabalho ao perceber que a maioria das crianças tem conhecimento de seus direitos e sabem que muitas vezes eles não são respeitados. É interessante ver a formação da consciência a partir dessa idade”, explicou.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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