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Apoiado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) para financiar ações de infraestrutura e serviços – além de gerar discussões sobre educação, saúde, agricultura, cultura e lazer – o Território da Cidadania do Alto Sertão promoveu nessa quinta-feira, 24, no Centro Ana Patrícia, localizado no município de Porta da Folha, o Seminário sobre Crédito Rural.

O Território da Cidadania do Alto Sertão é composto por diversas instituições/entidades como Emdagro, Banco do Estado de Sergipe (Banese), Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Sergipe (Fetase), Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), Dom Helder, movimentos sociais e agricultores familiares. O Seminário tem por objetivo discutir encaminhamentos sobre as principais questões inerentes ao crédito, tido como um dos instrumentos fundamentais para desenvolvimento naquele território.
 
O seminário – sob a coordenação da Emdagro, por meio da Rede de Metodologias Participativas de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) – abordou questões relacionadas às linhas de créditos disponíveis no Estado para agricultura familiar e assentados de reforma agrária – tema abordado pelo técnico da Emdagro; Deodato Lima Filho; à emissão da Declaração de Aptidão do Produto (DAP), ao Proagro, ao montante de recursos aplicados na região; e à inadimplência por parte dos pequenos agricultores junto às instituições financeiras e a Lei 12.249 de junho 2010, que trata da liquidação e remissão de dividas, ministrados por técnicos dos Bancos do Nordeste, do Brasil e Banese.
 
Além dos temas tratados, os participantes puderam aprofundar e avaliar as abordagens proferidas sobre o assunto, através da realização de trabalhos em grupos, visando responderem a questões pertinentes ao crédito rural como um dos instrumentos de desenvolvimento no território do Alto Sertão. “Como resultado dos trabalhos em grupos, pode-se destacar a necessidade de fortalecimento das ações conjuntas em torno do crédito rural, especialmente para erradicar a questão da inadimplência, fortalecer as ações estruturastes no território para que o crédito seja realmente um dos instrumentos de desenvolvimento”, disse a articuladora de Metodologias Participativas de Ater, Abeaci dos Santos.
 
A articuladora enfatizou ainda que se faz necessário refletir melhor sobre o estabelecimento de concessões das linhas de crédito mulher e jovem, repensar a monocultura do milho, bem como dar maior incentivo para os agricultores adimplentes. “O evento foi importante porque oportunizou uma discussão mais ampla sobre o tema crédito e criou uma percepção maior dos participantes sobre a importância de integrar o tema, dentro de uma  proposta maior  de desenvolvimento”, resume a coordenadora.
 
Dos debates efetuados, ficaram como encaminhamentos a formação de uma comissão composta pela Emdagro, Banco do Nordeste, Banco do Brasil, Banese, Projeto Dom Helder, Fetase, articulação territorial, Secretarias Municipais de Agricultura, MPA e MST para aprofundar as questões sobre inadimplência, projetos estruturantes e a realização de reunião no dia 29 de março – às 9h, no  espaço do Banco do Brasil, em Nossa Senhora da Glória.
 
Participaram de forma efetiva dos debates o chefe da Unidade Regional da Emdagro, Ary Osvaldo Ribeiro Bomfim, que aproveitou a oportunidade para ressaltar os procedimentos que estão sendo tomados pela empresa, para iniciar uma pesquisa sobre os impactos do Pronaf Grupo B na região; e os técnicos dos escritórios locais de Monte Alegre, Porto da Folha, Itabi,  Canindé do São Francisco, Poço Redondo, Nossa Senhora das Dores, Gararu, Nossa Senhora da Glória e Aquidabã.

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