[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]

O sucesso da palestra de Saumíneo Nascimento, presidente do Banese, nesta quarta-feira, 6, em Brasília, pode ser medido pelo comentário objetivo do gaúcho Assis Brasil: “Espero que essa linha de Sergipe chegue ao Rio Grande do Sul”. Saumíneo Nascimento acabara de falar sobre as linhas de crédito do banco do estado, como o Credi-Compras Governamentais. O elogio sulista não foi isolado e sintetizou a aprovação unânime da pleteia que assistiu à exposição.

Convidado a falar no Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, presidido pelo ministro Fernando Pimentel, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Saumíneo detalhou a experiência sergipana. Após uma apresentação técnica, em que enumerou os sistemas de crédito direcionados para micro e pequenos investidores, ele participou de um debate em que esmiuçou a ação do Banese.

Mais faturamento, mais lucro

Ao descrever a presença do banco no meio empresarial, Saumíneo disse que banco precisa dar lucro, mas que ele pode vir junto com a melhoria do faturamento dos empresários. “Ao fortalecer o segmento empresarial, o banco também se fortalece”, disse, relatando os encontros rotineiros de diretores e gerentes do Banese com setores empresariais sergipanos. “O segredo é estar próximo [de nossos clientes]”.

Sergipe foi o primeiro estado brasileiro a assegurar em lei o tratamento diferenciado por parte do Governo do Estado aos micro e pequenos empreendedores sergipanos, nas compras de custeio. Desta maneira, após a regulamentação do novo sistema de crédito, as aquisições do governo estadual neste segmento saltaram de 6% para 65%.

Consignação

Dentre as causas do sucesso das linhas de crédito, Nascimento destacou a agilidade na aprovação do crédito (entre 1 e 3 dias) e a inadimplência zero – esta, consequência de um sistema que o presidente do banco classificou de “consignação de pessoa jurídica”.

Além disso, prosseguiu, as taxas de juros cobradas nos empréstimos variam de 1,2% a 1,8%, metade de algumas linhas de crédito oferecidas por outras instituições. Vantagem adicional é o bônus oferecido para aqueles que utilizam com mais frequência o crédito e são bons pagadores. “Temos um ganho menor [individualmente], mas temos um ganho de escala”, destacou.

Espaço de debates entre o governo e o setor privado, o Fórum visa defender os interesses das micro e pequenas empresas brasileiras, além de congregar entidades de representação do governo e da iniciativa privada.

[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.