Cortejo Caipira da Semasc agita Centro de Aracaju
Opinião compartilhada pelo consultor de vendas, Ícaro Rodrigues dos Santos Silva. “Nós jovens temos muito o que aprender com os mais velhos, principalmente quando encontramos um grupo animado como este”, destacou. Promovido pela Semasc, o Cortejo Casamento Caipira contou com a presença de centenas de idosos que desfilaram pelas ruas ocupando 50 carroças que levaram os noivos, seus respectivos padrinhos e convidados, além das Rainhas do Milho, para participar do Forrozão da Terceira Idade, que reuniu mais de 1 mil pessoas na quadra esportiva do Cotinguiba, marcando a cerimônia de casamento destes idosos caipiras e o início efetivo dos festejos juninos promovidos pela Prefeitura de Aracaju.
“O Cortejo e o Forrozão da Terceira Idade já viraram uma tradição e é o baile dos idosos que abre as festividades no Município de Aracaju, através do Forró Caju”, comenta a secretária Rosária Rabelo, de Assistência Social e Cidadania. “Eles estão mostrando, além de sua sabedoria e de seu amadurecimento, toda a alegria, caracterizando que, para o lazer e para dançar o São João, não tem idade”, destacou Rosária.
A secretária observou ainda que a alegria e descontração dos idosos serve de exemplo para as novas gerações “É uma forma de a terceira idade passar as tradições para as gerações mais novas. Isso é muito bom”, complementou.
Os noivos estavam radiantes e eram aplaudidos por pessoas nas ruas. A alegria contagiou a todos, principalmente aos idosos participantes do Cortejo Caipira. Seu José Cândido, 65, integrante do Grupo de Convivência do CRAS Santa Maria, conta que conheceu a atual esposa no próprio grupo e que o Cortejo Caipira da Semasc celebra a união do casal, tanto na ficção quanto na realidade. “Estou casando outra vez com a mesma mulher. Isso é maravilhoso e muito gratificante”, disse, sem esconder a emoção.
Mesmo com certa dificuldade de se locomover, Dona Valdice Monteiro, 83, estava radiante e dançava ao som do forró. “O melhor festejo junino é este que a Semasc promove. Não perco essa festa por nada e, mesmo de muleta, eu venho brincar e dançar muito”, destacou. “A festa é mais um momento de descontração e uma grande alegria para os idosos”, disse.
Dona Angelita Rodrigues Souza, 78, integrante do Grupo de Convivência do CRAS Antônio Valença Rollemberg, afirma que o festejo junino é uma tradição nordestina que deve permanecer hereditária. “Eu, desde que meus filhos eram pequenos, sempre gostei de dançar forró. A nossa cultura é importante e precisamos valorizá-la”, observou. Ela diz, ainda, que foi através do Grupo de Convivência da Semasc que passou a ter novas expectativas de vida. “Depois que entrei para o grupo, minhas forças se renovaram e me sinto bem melhor”, conta.
Antes de iniciar a solenidade do Casamento Caipira, a secretária Rosário Rabelo pediu um minuto de silêncio, em uma homenagem póstuma a uma das integrantes do Grupo de Convivência da Semasc, Dona Moça, que faleceu na semana passada. Ela nunca perdeu uma edição do Forrozão da Terceira Idade. “Tivemos uma grande perda, mas tenho a certeza que de lá de cima, Dona Moça está feliz com a realização da nossa festa”, disse a secretária.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]