[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]O Cordel do Fogo Encantado surgiu em 1997, na cidade de Arcoverde (PE). Nascido de um espetáculo cênico-musical, o grupo é formado pelo vocalista e panderista, Lirinha, os percussionistas, Emerson, Nêgo Henrique e Rafa Almeida, e o violonista Clayton. A banda mistura a tradição musical do sertão, como o toré indígena, o samba de coco, o reisado, a embolada, a música dos cantadores e poesia popular.

O CD mais recente, lançado em 2006, foi intitulado “Transfiguração”. A cada ano o grupo se firma como um dos mais representativos da cena independente da música nacional e é considerado pela crítica especializada um dos mais inventivos surgidos nos últimos anos no Brasil. A relação com os fãs é a melhor possível e definida pelo vocalista do Cordel como “intensa e maravilhosa”. Confira a entrevista.

Agência Aracaju de Notícias (ANN) – Vocês são populares mesmo fazendo um trabalho diferente de tudo que se vê na mídia. A que vocês atribuem esse sucesso de uma banda que faz uma mescla de artes cênicas e cultura regional?
Lirinha – Sim, mantemos uma linha independente, que valoriza o teatro e a cultura regional, mas que ainda assim abraça a muitos adeptos. Acredito que existe público para tudo e, realmente, apesar do nosso trabalho ser diferente do que está na mídia, nós conquistamos nosso espaço. A cultura de raiz é algo muito atraente para as pessoas porque tem muita verdade, tem relação com nossos antepassados, com nossa história. Aí, é só fazer um trabalho sério e com paixão que o reconhecimento vem.

AAN – De onde vem essa energia tão especial, considerada por muitos algo quase que ‘sobrenatural’, que faz parte de todos os shows do grupo?
Lirinha – Temos muita paixão pelo nosso trabalho e nossa relação com essa cultura de raiz é muito verdadeira. Por isso que acontece essa energia especial à qual você se refere. Além disso, tem a energia que vem do público. Nossa interação com o público é muito grande, muito bacana e resulta sempre num belo e energético.

ANN – Por falar em público, qual a relação de vocês com o público sergipano?
Lirinha – A nossa relação com o pessoal aqui é a melhor possível. É uma relação muito intensa, temos um público cativo e especial nesta cidade maravilhosa. Já nos apresentamos várias vezes aqui. Aracaju faz parte da evolução do Cordel do Fogo Encantado. A cidade presenciou o nosso desenvolvimento em diversos aspectos. Só rola um espetáculo quando rola uma celebração, e o público aracajuano, sem dúvida, sempre celebrou conosco desde a primeira apresentação aqui.

ANN – Qual a sensação de tocar pela quarta vez no Forró Caju?
Lirinha – A Cordel sente um grande orgulho de tocar num evento tão grandioso e importante para a cultura do nordeste e que reúne tantos estilos musicais. Essa animação da qual fomos testemunhas simboliza uma aliança que já faz parte da trajetória do grupo. O Forró Caju é uma das prioridades do Cordel, pois reúne diversidade musical e colheita ao que há de nobre em matéria de acolhimento ao povo.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.