Coordenação de Vigilância Sanitária Municipal entrega amanhã relatório de inspeção de escolas ao Ministério Público
O coordenador da Covisa, Alexandre Campos, revelou que a Vigilância Sanitária Municipal já realizou a inspeção em quatro escolas, duas da rede municipal e duas da rede estadual. Segundo ele, à Covisa coube a inspeção da área de produção da merenda escolar e análise da água que é utilizada na escola, além da vistoria da área externa do estabelecimento de ensino. “A gente também orientou quanto aos riscos e prevenções e às providências a serem tomadas pelas instituições”, afirmou.
Na cozinha da escola propriamente dita, a Covisa verificou as condições para a produção dos alimentos. Não foi verificada a parte nutricional, mas sim a questão sanitária na confecção da merenda: a manipulação, o armazenamento, a higiene, e se os funcionários que preparam o alimento de forma adequada e se eles utilizam uniforme adequado.
As escolas inspecionadas as da rede estadual Alceu Amoroso Lima e Santos Dumont (ambas no bairro Santa Tereza) e da rede municipal Emei Jovino Pinto, e Emef Anísio Teixeira (localizadas no bairro Aeroporto, zona sul da capital sergipana). “Nessas escolas, a nossa equipe verificou se há algum risco ou qualquer problema quanto a depósitos inadequados de lixo, entre outros fatores”, salientou o gerente de Alimentos da Covisa, Juliano Pereira Santos.
Por intermédio do PAIE, o Ministério Público solicita a diversos órgãos que realizem inspeções nas unidades de ensino. O objetivo é não apenas verificar os aspectos voltados para a educação, como por exemplo o aluno estar ou não na sala de aula Também deve-se observar questões como a qualidade do ensino e de vida do aluno enquanto ele estiver na escola. Isso envolve a segurança alimentar, os riscos físicos quanto à instalação do prédio, o meio ambiente em que está, entre outros.
Para o coordenador da Vigilância Sanitária Estadual, Antônio de Pádua Pombo, o PAIE é de suma importância porque busca melhorar as condições e/ou apresentar sugestões para que os gestores da educação possam aprimorar o padrão de funcionamento das escolas. “O PAIE é amplo e visa acabar com a evasão escolar, mas também verificar as condições físicas, a segurança dos alunos, a venda de bebidas alcoólicas nos arredores das escolas – algo que é proibido por lei, as condições sanitárias dos alimentos, armazenamento, manipulação”, destacou.
Segundo ele, ano passado, a Covisa, em parceria com Secretaria Municipal de Educação, promoveu a capacitação de 60 merendeiras. O objetivo foi capacitá-las para manipular alimentos e a água, também entendida como alimento. Pádua ressaltou que o programa já é uma rotina nas escolas da capital, mas anunciou que a Covisa quer levar o PAIE para outros municípios de Sergipe. “O estado não é tão grande e a Vigilância Sanitária quer fazer uma parceria com as vigilâncias municipais e com as promotorias locais para que isso seja uma realidade”, finalizou.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]