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Com o objetivo de reestruturar as instalações da Divisão de Inteligência Policial (Dipol), aprimorar o sistema de informações e atendimento do Disque Denúncia e reforçar a atuação do Comando de Operações Especiais (COE), o governador de Sergipe, Marcelo Déda, e o secretário de Estado da Segurança Pública, Kércio Pinto, assinaram nesta quinta-feira, 20, em Aracaju, dois convênios que juntos somam R$ 668.626,42.

Os acordos, firmados junto ao Governo Federal, fazem parte de uma série de investimentos na área da Segurança Pública. Além da reforma e ampliação do prédio da Dipol, que funciona no Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope), os recursos serão investidos na compra de novos equipamentos e reaparelhagem do Serviço de Disque Denúncia.

A iniciativa possibilita ampliar a capacidade de atendimento nos órgãos do sistema estadual de segurança pública, permitindo o gerenciamento e acompanhamento das providências e resultados das informações anônimas prestadas pelos cidadãos. A intenção é criar um banco de dados com as denúncias recebidas e disponibilizar relatórios gerenciais.

O Sistema Disque Denúncia tem se revelado uma importante ferramenta na elucidação de crimes. Ao ampliar o caminho de conversação com a sociedade, a SSP pretende reforçar o serviço de inteligência da polícia com investimentos gradativos do Governo de Sergipe. "O Disque Denúncia é fundamental. Muitas das atividades que aqui iniciamos são feitas a partir das informações veiculadas por denúncia anônima. Nós colocamos o pessoal de investigação para fazer o levantamento no local, para checar e conferir os dados", disse o delegado Gabriel Ribeiro Nogueira, da Dipol.

O Disque Denúncia é o setor de cadastramento de informações passadas pela comunidade. "Com a reestruturação física desse serviço, estaremos possibilitando uma melhoria dos trabalhos dos nossos policiais, cujas atividades são realizadas em uma sala pequena, com duas mesas. Agora, com a ampliação do espaço, poderemos ainda aumentar o número de servidores atuando no setor, distribuir melhor as ocorrências e fazer uma melhor catalogação. O espaço físico adequado permite dotar esse sistema de melhor capacidade de aceitação e filtragem das denúncias", ressaltou o delegado.

Com a reestruturação, a SSP espera fortalecer a capacidade de trabalho das equipes policiais, já que a Dipol, durante o ano de 2007, foi responsável pelo monitoramento e desarticulação de quadrilhas ligadas ao tráfico de drogas, roubo de cargas, prostituição infanto-juvenil, assaltos a bancos e de outras modalidades criminosas.

"Com esse convênio, teremos instalações mais adequadas. Haverá uma sala para que possamos distribuir as unidades de trabalho, o que irá melhorar o espaço físico para os policiais que vão trabalhar na distribuição das atuações aqui do setor e reforçar a segurança orgânica, que é toda preservação das pessoas e documentos que é feita no setor de inteligência. Com esse incremento, as ações praticadas terão uma maior proteção das pessoas que circulam aqui e de documentos confidenciais", afirmou Gabriel Nogueira.

Outras ações

Paralelamente às melhorias da Divisão de Inteligência Policial, os dois convênios assinados visam reestruturar os espaços físicos da Delegacia de Itaporanga d´Ajuda, cujo prédio está desgastado e causando transtornos constantes; e adquirir equipamentos tanto para os exames periciais do Instituto Médico Legal (IML) como também para a melhoria dos serviços do Comando de Operações Especiais (COE) da Polícia Militar. Segundo o comandante desta unidade, capitão PM Luiz Henrique de Oliveira, o material a ser adquirido vai suprir uma deficiência existente até então no COE referente à terceira alternativa tática, o tiro de comprometimento, que é utilizado não somente para a efetuação de disparos de arma de fogo, mas também para a observação de tudo que está acontecendo no decorrer das situações de crise.

"Estão sendo adquiridos três fuzis snipers, três lunetas para spotagem, que os atiradores usam para conferir os disparos, e três lunetas de visão noturna. Há muito tempo não foi investido nada no COE. A última vez que um fuzil desse porte foi adquirido foi em 1996, na formação da Companhia. Então com certeza essa alternativa tática vai aumentar a nossa capacidade de fazer frente a qualquer crise. Esse fuzil é uma arma de precisão. Para se trabalhar com ele, primeiramente o policial tem que ter um conhecimento técnico muito vasto. No mês passado, por exemplo, enviamos três policiais para fazer um curso avançado para manipular esse fuzil. Esse armamento é o que existe de mais técnico e de melhor no campo em caráter mundial", disse o capitão Luiz Henrique.

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