[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Em Aracaju, o Dia Internacional da Mulher será comemorado com uma caminhada organizada pelo Conselho Municipal dos Direitos da Mulher. A concentração ocorrerá na praça da Bandeira às 14h, onde serão distribuídos camisas e panfletos nesta segunda-feira, dia 8. Na chegada à praça Fausto Cardoso, destino final da caminhada, haverá um ato em protesto a violência praticada contra as mulheres. “Segundo o Projeto das Nações Unidas (PNUD), a cada 15 segundos, uma mulher é espancada no Brasil. Além disso, parece que a lei não é igual para homens e mulheres: se um homem ameaça outro, é preso e a questão se resolve, mas se um homem espanca uma mulher ele é aconselhado, doa uma cesta básica ou paga uma multa e isso é um mau exemplo para os demais agressores”, critica a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Vera Vilar.

O descontentamento de Vera não é injustificado. “Recebi agora o resultado de um estupro ocorrido numa cidade do interior, onde três homens violentaram uma menor de 17 anos e a Justiça condenou um deles a pagar uma indenização de R$ 2.500,00 para a mãe da moça, sendo que esta `dívida´ poderia ser parcelada”, conta. Segundo a presidente, o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, localizado na rua Vereador João Calazans, 72, Praia 13 de julho, lida diariamente com casos em que mulheres são vítimas de diversas formas de violência.

Entre as diversas ações dos membros do conselho destacam-se o acompanhamento das mulheres vítimas de violência à delegacia, a realização do chá mensal, que eleva a auto-estima e informa as mulheres, as palestras de esclarecimento sobre diversos temas, as massagens terapêuticas para mulheres de baixa renda e as orientações de como se prevenir ou agir em caso de agressão.

Cientes de que muitas mulheres agredidas não denunciam por não possuírem uma forma de se manter depois da separação do companheiro, o conselho vem desde janeiro, oferecendo cinco diferentes cursos profissionalizantes. “São 100 mulheres que estão tendo aulas para se tornarem cabeleireiras, manicuras, que farão produções em papel, bijuteria, desenho e pintura. No encerramento do curso, todas elas receberão kits para que iniciem suas carreiras junto à sua comunidade e isso garantirá a conquista de uma renda própria”, conclui Vera.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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