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A primeira Conferência Estadual de Gays, Lébicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (GLBTT) elegeu 16 delegados para representar Sergipe na Conferência Nacional GLBTT  ‘Direitos Humanos e Políticas Públicas: o caminho para garantir a cidadania GLBT’, que vai acontecer em Brasília, de 6 a 8 de junho de 2008. A conferência sergipana começou no domingo, 4, e terminou na segunda-feira, 5, e foi realizada com o apoio do Governo do Estado, numa parceria entre as secretarias de Estado de Segurança Pública, de Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social e de Justiça e Cidadania, junto com a Astra Direitos Humanos e Cidadania GLBTT e a Associação de Defesa Homossexual de Sergipe (ADHONS).

"Ter um governo que convoca uma conferência GLBT é um fato histórico por si só. E ter uma grande participação do interior do Estado só reforça a importância do acontecimento", disse Tathiane Araújo, presidente da Astra Direitos Humanos e Cidadania GLBT, membro da comissão organizadora das conferências nacional e estadual. "Fazemos um balanço positivo da nossa conferência. Tudo correu com tranqüilidade e maturidade. A prova disso foi a eleição dos delegados de forma paritária", disse Tathiane.

Foram eleitos dez delegados pela sociedade civil e seis pelo poder público, além de seus suplentes. "Da sociedade civil, vão dois travestis, um transexual, duas lésbicas, quatro gays e um bissexual", explicou Tathiane, acrescentando que acompanhou quatro outras conferências estaduais e não viu a forma madura e organizada como aconteceu a conferência estadual.

Quem corroborou o clima de tranqüilidade da conferência é o subsecretário de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Perly Cipriano. "Sergipe teve uma conferência tranqüila e participativa. É muito bom ver a participação dos municípios do interior do Estado", disse Perly.

Ele reforçou a importância da realização da conferência. "Pela primeira vez no mundo um governo convoca uma conferência para discutir políticas públicas para a população GLBTT", disse Perly. "É de fundamental importância discutir políticas públicas para toda a população, mas a população GLBTT sofre discriminação de forma mais intensa".

Ele lembrou que o preconceito pode ser visto na escola, no trabalho, na vizinhança e, principalmente, dentro de casa. "Um pai não vai discriminar o filho pela cor da pele, por ter alguma deficiência, mas vai discriminar se ele for homossexual e isso é muito grave", explicou Perly.

A conferência

A Conferência Estadual GLBTT, organizada em parceria pelo Governo do Estado, com a Astra Direitos Humanos e Cidadania GLBT e a ADHONS, teve a participação de membros do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Secretaria Especial de Direitos Humanos, da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Travestis (ABGLT) e do deputado federal Iran Barbosa, que é membro da Frente Parlamentar de Combate à Homofobia. "A expectativa agora é consolidar as políticas públicas com a somação de mais pastas, tanto do Governo do Estado, como Governo Federal", concluiu Tathiane.

Os delegados eleitos como representantes do poder público

Marta Gama – Secretaria de Inclusão Social

Tiago Thenisson – Secretaria de Justiça

Claudia Amélia – Secretaria de Segurança Pública

Edna Lima – Centro de Combate à Homofobia

Mario Leony – delegado de Homicídios

Pacheco Vital – Secretaria de Educação

Os delegados eleitos pela sociedade civil

Antônio Kelly Araújo Dantas

Edinalva Monteiro da Silva

Gibaldo Souza Santos

José Carlos Rabelo Martins

José Cláudio Vasconcellos

Marcelo Lima de Menezes

Tathiane Araújo

Tomás Batista Costa

Valquíria Vasconcelos Salomão

Vanderlei dos Santos

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