[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A limpeza executada nos canais da capital é realizada com freqüência, seguindo uma programação para que todos os bairros sejam atendidos. A Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) escala equipes específicas para a ação, que garante o bem-estar da comunidade.

Para obter êxito nesse serviço, a Emsurb necessita que a população esteja engajada na colaboração da manutenção. Segundo o gerente de Limpeza Urbana, Roberto Gomes, a Emsurb tem realizado a limpeza nos canais com assiduidade, mas a população precisa se conscientizar de sua importância na manutenção dessa ação.

“Realizamos esse serviço bimestralmente, tempo necessário entre uma ação e outra de limpeza no canal, que seria a capinação nas margens e a retirada da lama no córrego. Muitas vezes, infelizmente, temos que adiantar o serviço porque a própria comunidade deposita o lixo nos canais, mesmo com a coleta domiciliar que acontece três vezes por semana e com a existência de inúmeras caixas coletoras”, relata.

Um dos conjuntos mais críticos com relação à manutenção de limpeza nos canais é o conjunto Augusto Franco, onde a ação é intensificada devido à elevada quantidade de lixos e entulhos que são indevidamente depositados. Uma equipe com 13 agentes está atuando há uma semana no canal 4, antes do período previsto pela programação. “Tivemos que entrar antes do tempo previsto no canal 4 do Augusto Franco para impedir o transbordamento do canal, pois tinha muito lixo no fundo que foi jogado pela própria comunidade que reclama da sujeira”, diz.

Os próprios moradores reconhecem a inadimplência da vizinhança, que insiste em depositar o lixo doméstico e restos de construção nos canais. De acordo com o comerciante Ancelmo Rocha, mesmo com a coleta domiciliar e a caixa coletora nas proximidades, a vizinhança insiste no descarte indevido. “Os vizinhos jogam muito lixo aqui no canal, mesmo com o carro do lixo, que passa três vezes por semana e com a caixa coletora logo a 10 metros. A população precisa colaborar com a limpeza também”, revela.

O depósito inadequado de lixo dentro e nas proximidades dos canais impede o fluxo da água, causando transbordamento, proliferação de roedores, baratas e muriçocas, além de do mau-cheiro.

O morador Maltério Rodrigues possui a consciência dos malefícios do lixo descartado no canal. “A vizinhança reclama do canal, mas vive jogando lixo e resto de material de construção. Eu mesmo trago meu entulho para caixa coletora, que fica a 10 metros de minha residência. Se todos fizessem assim teríamos menos problemas com o mau-cheiro, muriçocas e ratos”, fala.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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