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Uma criança que foi abusada pelo pai e, por procurar ajuda, foi posta para fora de casa. Uma enfermeira que foi ameaçada por denunciar o abuso que uma criança sofria pelo próprio pai. Uma menina de 6 anos de idade que ‘escolheu’ passar as férias com a professora, já que na casa da avó sofria abusos. Várias histórias mencionadas para a busca de um futuro diferente durante a reunião de representantes de diversos órgãos estaduais, municipais e entidades não governamentais para discutir a formação do Comitê de Estadual de Combate à Exploração e Abuso Sexual. A reunião aconteceu no final da tarde desta quinta-feira, 3, no Palácio dos Despachos.

O comitê vai fomentar discussões sobre as políticas públicas de combate à exploração sexual. Segundo a representante da Secretaria de Estada da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social, Aline de Carvalho, o comitê também servirá como forma de avaliação das políticas que já estão sendo implementadas. "Discutir essa política publica nos faz aprimorar as nossas ações e nos dar a possibilidade de compartilhar tudo o que está sendo feito nos mais diversos órgãos", disse Aline.

A representante da Seides também afirmou que o comitê vai participar do III Congresso Mundial de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, que acontecerá no Rio de Janeiro de 25 a 28 de novembro deste ano e reunirá 3.000 representantes de 121 países.

Queixas

Segundo a titular da delegacia Especial de Atendimento à Criança, Adolescente e Vítima, Mariana Diniz, o maior número de queixas corresponde a maus tratos e abusos às crianças e adolescentes. "Geralmente quem mais comete esses crimes são pessoas próximas das crianças em quem elas confiam", disse a delegada.

O número de denúncias tem aumentado constantemente. Para a delegada, isso não reflete necessariamente o aumento do número de casos, mas, sim, o aumento do nível de conscientização da população quanto aos mecanismos de atendimento disponíveis para abordar a questão. 

Para a primeira-dama, Eliane Aquino, além de agregar a atuação de diversos órgãos fora da esfera da administração estadual, o Comitê possibilitará a sincronia de ações dentre as várias secretarias de Estado atuando no objetivo de combater a ocorrência dos casos de abuso.

"Vamos unificar o trabalho de várias secretárias estaduais, sincronizando a logística, a utilização de recursos e objetivos para formar uma rede de proteção às crianças. Com essa estrutura, a partir da comunicação da denúncia em qualquer das instâncias envolvidas, haverá uma rotina de procedimentos padronizados para garantir o atendimento adequado e a adoção de providências imediatas para o caso", concluiu Eliane Aquino.

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