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O Conselho Estadual de Saúde (CES) realizou nesta terça-feira, 15, mais uma reunião ordinária com a participação de representantes dos usuários do SUS, gestores, trabalhadores de saúde e prestadores de serviço. O encontro aconteceu no auditório da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e teve como principais pautas as ações da saúde junto ao Plano Estadual de Enfrentamento ao Crack e a prevenção e tratamento da anemia falciforme.

Lançado no último dia 8 pelo governador Marcelo Déda, o plano de combate ao crack foi apresentado aos conselheiros pela gestora da Atenção Psicossocial da SES, Sony Petris. “É importante mostrar aos membros do CES que o sucesso do plano depende, também, do controle social e da participação da comunidade”, reforçou, acrescentando que a iniciativa do Governo do Estado envolve outras secretarias, como Educação, Segurança Pública e Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social.

Quatro eixos norteiam as ações do plano: prevenção e mobilização social; cuidado e atenção ao usuário e à família; reinserção social; e repressão. À SES cabe, principalmente, o segundo eixo. Para isso, serão disponibilizados, até dezembro, 80 leitos de desintoxicação nos hospitais gerais e psiquiátricos. Haverá também, inicialmente, 40 vagas em fazendas de reabilitação, com possibilidade de aumento para 100 até dezembro.

As ações ainda incluem a abertura de edital para Casa de Acolhimento Transitório, que vai dispor de 12 vagas; o incentivo e custeio aos Centros de Atenção Psicossocial (Caps); a capacitação de profissionais, que já está em andamento; e a criação do disque saúde com o número 0800 282 2822, que também já está em funcionamento, para orientações e esclarecimentos sobre o crack com a equipe de saúde mental da SES.

Anemia falciforme

Doença do sangue que atinge, principalmente, a população negra e tem como consequência dores nas articulações, edemas e baixa no sistema imunológico, a anemia falciforme também foi discutida durante a reunião do Conselho Estadual de Saúde. Foram apresentadas ações de prevenção e tratamento realizadas pela SES, através da Diretoria de Atenção Básica e do Núcleo de Atenção Especializada.

Segundo Guadalupe Ferreira, coordenadora do Núcleo de Atenção Especializada, então em tratamento no Estado cerca de 430 pacientes. “Quanto mais cedo for detectada a doença, melhor é a qualidade de vida da pessoa com anemia falciforme”, reforçou, acrescentando que a detecção pode ser feita no teste do pezinho em bebês.

O tratamento é viabilizado pelo Estado e as unidades referências são o Hospital Universitário (HU) e o Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose). “O ambulatório do Hemose conta com médicos hematologistas, odontólogos, psicólogos e fisioterapeutas, entre outros profissionais, para atender esses pacientes”, informou a gestora. Segundo Guadalupe Ferreira, todas essas ações acontecem dentro da Política de Atenção à População Negra.

Inclusão digital

Paralelo à discussão dos temas, foi realizada durante a reunião a solenidade de entrega de equipamentos doados pela Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, para o processo de inclusão digital dos conselhos de saúde. “O objetivo dessa doação é promover o intercambio e a educação permanente entre os conselheiros de todo o país”, explicou a secretária executiva do CES, Iara Senna.

Segundo ela, neste primeiro momento, o conselho de Sergipe recebeu um televisor LCD 32 polegadas, uma antena parabólica, um aparelho de fax e um notebook. “Em um segundo momento, esses equipamentos, exceto o notebook, serão entregues aos municípios que se enquadram nos requisitos do Ministério da Saúde”, informou Iara Senna, completando que eles já receberam um computador e uma impressora.

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