[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A dengue em Aracaju está controlada, mas a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) continua realizando o trabalho de combate aos focos da doença. Este trabalho é mantido durante todo o ano, pelos agentes de saúde e de controle de endemias. São feitas visitas domiciliares, em terrenos e imóveis empresariais e domésticos, além da campanha educativa de casa em casa.

Mas com a proximidade do verão, a população aracajuana deve ficar atenta. “A situação é confortável, porque não estamos com um grande número de casos, mas vamos intensificar as ações nestes últimos meses do ano, quando costuma acontecer um maior número de casos de dengue”, relata a coordenadora do Centro de Controle Zoonoses (CCZ), Gina Blinoffi.

Ela explica porque o clima quente é mais propício para a proliferação da doença. São dois fatores essenciais: mais água e mais calor. Devido às chamadas chuvas de verão, acumula-se muita água em depósitos que se tornam criadouros.

“Essas chuvas são intercaladas com períodos de muito calor. Quando a temperatura está quente, os ovos eclodem mais rápido. A multiplicação também se dá mais rápido. Mais cedo os mosquitos se tornam adultos e começam a se reproduzir”, diz.

Menor número de casos

De janeiro a agosto deste ano, já foram notificadas 254 suspeitas de dengue em Aracaju. Contudo, apenas 124 foram confirmadas – sendo somente um caso do tipo hemorrágico. Nenhuma morte por ocasião da doença foi registrada. Esses números indicam a diminuição nos casos de dengue, com relação ao mesmo período do ano passado. De janeiro a agosto de 2006, foram 853 notificações e 292 confirmações da doença.

E nos imóveis e terrenos vistoriados pelos agentes da SMS, o índice de focos de reprodução do mosquito Aedes aegipty está absolutamente baixo. Apenas 1,3% dos locais visitados apresentaram infestação.

Maior conscientização

Essa radiografia, segundo Blinoffi, indica que os médicos do sistema municipal de saúde estão mais sensíveis a apurar a ocorrência da dengue em pacientes que demonstram sintomas como náuseas, manchas vermelhas na pele, dores pelo corpo e febre alta.

“Os profissionais da saúde do município de Aracaju estão mais conscientes da necessidade de solicitar o exame de sangue para o paciente com sintomas de dengue. E a coleta tem sido feita no período oportuno, que vai do 6° ao 18° dia da suspeita de contaminação”, conta.

Ela lembra que a notificação de suspeita de dengue pode ser feita em quaiquer postos, unidades de saúde e hospitais da rede municipal de saúde. Já a confirmação da doença pode ser obtida no Instituto Parreiras Horta, através do exame de sorologia.

Com relação aos casos de dengue hemorrágica – apenas um caso em Aracaju este ano, a coordenadora do Centro de Zoonoses faz um alerta. “A pessoa pode ser infectada com o vírus da dengue hemorrágica logo na primeira vez que contrai a doença. Caso tenha contraído dengue antes, a probabilidade de ser contaminado pela forma hemorrágica é maior”.

Existem quatro tipos de viroses da dengue. Mas no Brasil só são conhecidos registros de três formas da doença. E em Sergipe só foram identificados, em laboratório, apenas a dengue dos tipos 1 e 2. “Quem é contaminado por um determinado tipo, só pode contrair o outro da próxima vez, caso aconteça”, afirma Gina.

Ela aponta que a doença é um problema que não se resolve apenas pelo trabalho dos agentes, mas sobretudo pela conscientização das pessoas. Por isso, à medida que o verão se aproxima, a campanha educativa é intensificada. E cada cidadão aracajuano deve estar consciente de seu papel na batalha contra o mosquito da dengue. A regra geral é: acabar com os focos de água parada, onde os mosquitos transmissores costumam se reproduzir.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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