Cohidro inicia 2010 com passivo trabalhista solucionado

Após uma série de reuniões ocorridas em 2009, a Diretoria Executiva da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), conseguiu resolver questões trabalhistas e salariais que se arrastavam há anos.

O Acordo Coletivo e o Regulamento Pessoal, que já estão vigorando, foram assinados entre a companhia e os diretores do Sindicato dos Trabalhadores em Água e Esgoto de Sergipe (Sindisan) e do Sindicato dos Engenheiros de Sergipe (Senge) no final do ano passado. Antes da assinatura, as propostas foram encaminhadas e aprovadas por unanimidade em assembleias dos servidores.

De acordo com o presidente da Cohidro, Osvaldo Nascimento, a implantação do Acordo e do novo Regulamento mostra o compromisso do Governo de Sergipe com a classe trabalhadora. “Encontramos aqui uma situação extremamente delicada por conta da aprovação, no Governo passado, de gratificações e incorporações sem critérios legais e que elevaram de forma substancial salários de alguns servidores que ficaram em situação privilegiada em relação aos demais”, contextualizou.

Por conta de uma decisão da Justiça Trabalhista, a Cohidro extinguiu as promoções indevidas. “Mas, ao mesmo tempo, buscamos fórmulas de não prejudicar funcionários que acabariam ficando sem salário no final do mês. Foram momentos de angústia para muitos deles, mas ao final todos compreenderam a posição da empresa e perceberam que estávamos trabalhando no sentido de buscar justiça salarial para todos, sem distinção”, avaliou o presidente da Companhia.

Osvaldo Nascimento destaca ainda a participação de funcionários, sindicalistas e direção da Cohidro para que o Acordo e o novo Regulamento fossem implantados. “Foi um esforço muito grande do Governo do Estado para aprovar esse plano. Todos que participaram dele tiveram o intuito de melhorá-lo cada vez mais, o que culminou em sua aprovação. Houve um ganho espetacular para mais de 90% dos empregados. Os outros 10% não perderam nada”, informou.

Além disso, de acordo com ele, a Cohidro vem realizando pagamento dos dissídios de governos passados. “Também que foi nessa administração que mais de R$ 6 milhões foram aprovados pelo Crafi para investimento e custeio variável, aqui aplicados pelo Governo no ano de 2009. Há mais de 15 anos não se investia importância dessa envergadura na Cohidro”, comparou Osvaldo Nascimento.

O presidente ressaltou que com a implantação do Plano de Cargos aprovado pelos funcionários, todos terão salários justos e equilibrados. “Os trabalhadores da Cohidro terão não somente um Plano de Cargo, mas também um Regulamento Pessoal acessível a todos, de maneira que se alguém quiser cometer distorções futuramente, não mais será possível”, acrescentou.

Para garantir que todos tenham tratamento igualitário dentro da empresa, Osvaldo Nascimento disse que já foi implantado o ponto através do registro biométrico. “Isso garante que haja pontualidade e compromisso com o horário de serviço para a empresa, não permite que este ou aquele funcionário ganhe sem exercer a carga horária estabelecida, evitando, dessa forma, descontentamento de servidores dentro da companhia”, ressalta o presidente.