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Plantações de palma forrageira (palma miúda) do perímetro irrigado Jabiberi, em Tobias Barreto, foram atacadas por uma praga que aos poucos estava destruindo a cultura. Cerca de 40% da área plantada foi afetada pela presença de um pequeno inseto chamado ‘cochonilha de escama’, conhecido também como ‘piolho’. Após a identificação do problema, a Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação (Cohidro) prontamente iniciou o tratamento curativo e preventivo nos palmais.

O engenheiro agrônomo da Cohidro, Remi Bastos Silva, foi o primeiro a identificar a praga. Ao observar uma raquete (folha) de palma forrageira no mês de junho, Remi logo detectou o problema. “A cochonilha de escama é um pequeno inseto que vive em colônias e injeta uma toxina na palma que provoca o amarelecimento da raquete, podendo levar a planta à morte. Observando essa raquete bem amarelada, logo identifiquei o que estava causando aquilo”, conta Remi.

Após a descoberta, o agrônomo foi a campo descobrir o nível dos estragos. “Ao chegar a Jabiberi, constatei que 40% das plantações de palma forrageira haviam sido afetadas. Numa análise estimativa, cheguei à conclusão que a praga havia se instalado ali cerca de um mês antes”, divulga.

Diante do diagnóstico, o técnico iniciou imediatamente a tomada de medidas de controle da praga. Com o auxílio de agricultores da região, foram feitas aplicações na área afetada de óleo mineral em uma concentração de 1% (200ml / 20 litros de água), com a utilização de pulverizador costal manual. No total foram realizadas três aplicações, com intervalos de 10 a 15 dias entre elas.

“Na terceira aplicação foi utilizado um inseticida organofosforado associado ao óleo mineral. Isso porque foi descoberta a incidência de um tipo de lagarta em uma pequena área de um dos lotes afetados. Cerca de dez dias após a terceira e definitiva aplicação, nós constatamos o controle da praga e também da lagarta”, comemora Remi.

Ainda segundo o agrônomo, a infestação aconteceu por transmissão do inseto de uma plantação já afetada para a outra. “Na região existem plantações infestadas pela praga, e a movimentação de homens e animais de um plantio afetado para outro ainda não infestado pode favorecer essa transmissão, na roupa do homem e até mesmo no pelo do animal”, explica o técnico.

Alimentação do gado

Os dois lotes afetados somam uma área de 800 m² e representam unidades demonstrativas de palma forrageira. Segundo o gerente do perímetro Jabiberi, José Reis Coelho, a palma será utilizada para alimentar o gado da região.

“As duas unidades demonstrativas de palma forrageira são um trabalho realizado pela Cohidro e Sebrae que vai beneficiar 15 pequenos produtores do perímetro Jabiberi. A palma foi plantada há cerca de um ano e meio e o primeiro corte será feito em breve. Ela será utilizada como alimento para o gado desses produtores”, explica Coelho.

O gerente do perímetro ainda destacou o empenho do agrônomo Remi em solucionar o problema. “Essa palma é cultivada por meio de um método diferente do convencional e tem a vantagem de uma produtividade mais alta. Porém, ela está mais propensa ao ataque de pragas e doenças. Parabenizo ao agrônomo Remi pela orientação e pelas medidas adotadas para o controle da praga. Era importante que não perdêssemos essa plantação”, declara Coelho.

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