COE realiza treinamento com armas especiais

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text] O Comando de Operações Especiais da Polícia Militar (COE), encerrou nesta quinta-feira, 5, um treinamento de combate com armas especiais, que ejetam munições não-letais carregadas com tinta. A estratégia é evitar acidentes com armas reais e avaliar a precisão e a habilidade dos soldados em situações de confronto.

O cenário escolhido foi a desativada Casa de Detenção De Aracaju (CDA), localizada no bairro América, e contou com a utilização de pistolas e metralhadoras de paintball. A instrução envolveu 36 integrantes da tropa de elite da PM, que simularam resgates de reféns em ambientes confinados e troca de tiros dentro de prédios e corredores de difícil acesso.

Foram utilizadas mais de 3,5 mil munições durante os três dias de instrução. A meta principal foi testar como os policiais põem em prática a estratégia e o planejamento prévios. "Os participantes têm que buscar e capturar os suspeitos. Quando há reação, podemos avaliar como o grupo reage e mensurar a eficiência alcançada", explica o comandante do COE, capitão Luis Henrique Rocha.

As equipes se revezaram nas funções de policiais e bandidos. Enquanto um dos grupos se escondia em pontos diversos dos edifícios desativados da CDA, uma patrulha tática tinha como missão percorrer a área, encontrar e prender os infratores. Cada passo seguia comandos e procedimentos utilizados em operaçoes especiais.

O resultado foi considerado positivo pelo comandante da unidade. "O aproveitamento dos disparos foi muito bom e cresceu bastante a cada fase seguinte do treinamento. Isso pôde demonstrar que o capacitação técnica, o condicionamento físico e a preparação emocional precisam ser constantes, especialmente para grupos táticos", avaliou o capitão Henrique.

A iniciativa contou com o apoio de uma empresa de paintball de Aracaju e deve ser repetido em breve, conforme interesse demonstrado pela Polícia Militar. "Esse esporte, considerado radical, têm milhões de praticantes em diversos países e é utilizado em instruções por algumas das melhores polícias do mundo. Essa parceria deve ser reeditada, devido aos benefícios que rendem durante a formação e a qualificação profissional de policiais militares", garantiu o oficial.

 

 

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