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A partir do lema “Saúde e Ambiente: vamos cuidar da gente!”, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) em parceria com as Secretarias de Estado de Saúde (SES) e de Planejamento (Seplan), realizará nos dias 27 e 28 de outubro a “I Conferência Estadual de Saúde Ambiental”. O evento antecede a I Conferência Nacional de Saúde Ambiental (ICNSA), que acontecerá de 15 a 18 de dezembro, em Brasília.

A Conferência de Saúde Ambiental tem como objetivo a construção de diretrizes para a Política Nacional de Saúde Ambiental. Na ocasião, Sergipe levará para a Conferência Nacional os 23 delegados eleitos durante a realização das conferências. Na ocasião os delegados defenderão seis diretrizes e 12 ações prioritárias para o Estado.

Antes mesmo de ocorrerem as Conferências Estaduais serão realizadas ainda as Conferências Municipais. Estas irão ocorrer ainda esse mês, no período de 29 de setembro a 20 de outubro.  O tema da conferência deste ano será “A saúde ambiental na cidade, no campo e na floresta: construindo cidadania, qualidade de vida e territórios sustentáveis”.

Problemática

Os riscos ambientais provocados pela ação humana, a permanência ou agravamento das desigualdades sociais e econômica, nas várias regiões do planeta, especialmente nas mais pobres, demonstram a insustentabilidade socioambiental decorrente do modelo de desenvolvimento econômico, bem como suas conseqüências sobre a saúde das populações.

Alguns dos elementos deste cenário são: o esgotamento dos recursos naturais, como a água e as florestas; os processos acelerados de desertificação; a intensificação de eventos climáticos extremos; a crise urbana relacionada à carência de serviços de saneamento básico, habitação, transporte e segurança pública; desastres tecnológicos; poluição química de ambientes urbanos e rurais; e a emergência e reemergência de doenças.

Em relação ao Brasil, país que apresenta ampla diversidade ambiental, cultural, étnica e fortes contrastes econômicos, as situações de saúde e suas relações com o meio ambiente devem ser analisadas a partir de seus territórios, considerando as características das populações e os possíveis cenários de desenvolvimento, sejam eles na cidade, no campo ou na floresta.

De acordo com a técnica ambiental da Semarh, Patrícia Souza, a existência desses problemas é interdependente e seus impactos vão além das fronteiras locais. “Os efeitos deste cenário são produzidos e sentidos pelas populações. É necessário sensibilizar as populações para que constituam instâncias colegiadas que tratem de temas relacionados à saúde ambiental, de forma a disseminar informações, debater e decidir sobre políticas de saúde, ambiente e desenvolvimento”, explica a técnica e coordenadora do evento pela Semarh.

Conferências Municipais

Os 99 delegados do Território Leste Sergipano, que representarão suas cidades durante a Conferência Municipal de Saúde Ambiental participarão nessa próxima quarta-feira, 29, em Pirambu, da realização da conferência. O evento irá ocorrer na Praça de Eventos. A conferência municipal irá definir diretrizes para a política pública integrada no campo da saúde ambiental a partir da atuação transversal e intersetorial dos vários atores envolvidos com o tema além de outros objetivos específicos.

Meta

Os objetivos, a partir da realização das conferências, são de promover e ampliar a consciência sanitária, política e ambiental da população sobre os determinantes socioambientais para um conceito ampliado de saúde; promover o debate social sobre as relações de saúde, ambiente e desenvolvimento, no sentido de ampliar a participação da sociedade civil na construção de propostas e conhecimentos que garantam a qualidade de vida e saúde das populações em seus territórios; entre outros pontos intrínsecos.

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