“Chica Chaves” se consolida como opção de compras e lazer
Carolina Aparecida, do Box 8, é uma das que comercializa seus produtos no Chica Chaves. Carolina lembra que, antes da construção do centro comercial, os vendedores do bairro Industrial mantinham barracas improvisadas no meio da rua, deixando os produtos sujeitos, por exemplo, à chuva. Hoje, ela festeja a existência de um espaço adequado para receber os turistas, que aparecem com mais freqüência nos finais de semana. “É neste período que os moradores do bairro e turistas têm mais tempo para observar detalhadamente a infinidade de peças artesanais que comercializamos. É quando as vendas realmente aquecem”, diz.
A segurança do local, feita pela Guarda Municipal, também é elogiada por Denise Pereira, do Box 12. De acordo com Denise, desde a sua inauguração o Centro de Artesanato Chica Chaves não passou por nenhum tipo de incidentes, o que permite vendedores e público a trafegar pelas dependências do centro comercial com toda tranqüilidade. “Estamos aberto todos os dias e até hoje não lembro de assaltos ou coisas parecidas. Temos sempre os policias da guarda nos apoiando”, observa.
Selma Silva, vendedora do Box 14, faz questão de elogiar o “Projeto Freguesia”, desenvolvido pela Fundat, que na segunda e na última sexta-feira de cada mês sempre promove shows na praça ao lado do Chica Chaves, atraindo o público também para visitar o centro. “As bandas acabam atraindo as pessoas também para conhecer nossos produtos. Isso melhora as vendas”, fala, informando ainda que as peças mais procuradas ultimamente são os vestidos de renda e as bijuterias.
Além de um ponto de atração turística, o Chica Chaves também se configura como um exemplo de projeto municipal planejado com o foco na inclusão social. Todos os vendedores instalados no centro comercial passaram por cursos de capacitação promovidos pela Fundação Municipal do Trabalho (Fundat), que envolveram pintura em tela, fabricação e manutenção de violões, trabalhos em argila, comidas regionais, renda irlandesa e outros, que integraram o Projeto Técnico Social, parceria da Prefeitura de Aracaju e a Caixa Econômica Federal.
Além de conhecerem técnicas específicas da produção artesanal, os comerciantes também receberam noções de gerenciamento e administração para obterem êxito nos negócios. A proposta inicial foi qualificar a mão-de-obra e oferecer condições para que os artesãos possam gerar renda e enfrentar o mercado de trabalho.
Anexo ao centro, também funciona uma unidade da Fundat, com atividades ligadas ao Credpovo, qualificação profissional e outras ações que visam estreitar os laços entre a Prefeitura de Aracaju e a comunidade local.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]
- Chica Chaves” se consolida como opção de compras e lazer – Fotos: Wellington Barreto