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Há cerca de um ano, o Governo de Sergipe inaugurava o Centro de Retaguarda em Epidemias. A antiga Clínica dos Acidentados cedeu lugar a um espaço destinado ao suporte de pacientes que tivessem doenças infecto-contagiosas, principalmente dengue e H1N1. “Felizmente devido às ações de todos – gestores, agentes de saúde e população – o surto de dengue não veio, e o de H1N1 passou muito rapidamente”, lembra Edvaldo dos Santos, diretor operacional da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS).

Para garantir o bom aproveitamento do espaço onde o Governo do Estado investiu R$ R$ 535.374,21, a FHS passou a utilizar o Centro de Endemias também como retaguarda do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse). “Como esses surtos de doenças não vieram, utilizamos o Centro como retaguarda do Huse. Funciona da seguinte maneira: aqueles pacientes que estiverem no hospital que não demandem atendimento de alta complexidade, podem ser transferidos para lá”, explica Edvaldo.

Atualmente, o índice de resolutividade da unidade gira em torno de 92 a 96%. Esse índice atesta a quantidade de casos que foram resolvidos dentro da própria unidade. “O Endemias foi uma grata surpresa. Hoje, apresenta índices muito bons. A taxa de ocupação está sempre acima de 90% com uma média de seis dias de internamento. Com isso, o Endemia se tornou nossa referência e este é o caminho que devemos perseguir em todas as unidades”, ressaltou o diretor.

Estrutura

A unidade conta com 11 médicos, sendo nove plantonistas verticais e dois horizontais. “Os verticais fazem as admissões dos pacientes. Já os plantonistas horizontais são responsáveis pelo acompanhamento diário do paciente. Isso significa que são eles que solicitam exames, visitam os pacientes, dão alta”, explica Elany Bittencourt, coordenadora do Centro de Retaguarda.

Além disso, a unidade tem no seu quadro cinco enfermeiros, 26 assistentes de enfermagem, dois assistentes sociais, um fisioterapeuta e um nutricionista.  Todo o pessoal está distribuído entre 22 leitos de internamento e dois de estabilização. “Os leitos de estabilização ficam disponíveis para caso o paciente tenha seu estado agravado e precise de cuidados mais intensivos”, destaca a coordenadora.

Quem encaminha o paciente ao Centro de Retaguarda é o médico que acompanha o caso no Huse. Para isso, é necessário preencher uma guia explicitando diversos dados do paciente.  Em seguida, a guia é enviada por fax ao centro. “Caso entenda que precisa de mais informações, o nosso médico plantonista entra em contato com o médico do Huse, discute o caso e a guia é refeita com os dados que o Centro julgue necessário para admissão”, relata.

Após o aval do médico plantonista do centro, a enfermeira de plantão é avisada sobre a patologia do paciente e qual o leito em que ficará internado. Em seguida, todos os profissionais envolvidos no tratamento também são avisados. A nutricionista é informada do tipo de alimentação que vem sendo dada ao paciente. O serviço social faz uma avaliação prévia das necessidades do assistido. “Quando o indivíduo chega, ele é recebido pelos quatro profissionais: médico, enfermeiro, nutricionista e assistente social”, destaca Elany.

Opiniões

A aposentada Maria Rita Costa não conhecia o serviço ofertado no Centro de Endemias. Após cinco dias acompanhando o marido, vítima de AVC, a aposentada já elogia o serviço. “Achei o atendimento muito bom. Não temos do que reclamar. Desde que chegamos aqui, a atenção da equipe foi enorme”, ressalta Maria Rita.

Quem também conheceu o serviço foi a dona de casa Maria de Jesus. Ela também acompanhava o marido que se recuperava de um derrame. “Tudo aqui é muito limpo e confortável. É claro que era melhor estar em casa, mas é bom estar em um hospital e ser atendido da melhor forma possível”, destacou a dona de casa.

Já Reginalda Santos passou uma semana no Centro de Retaguarda. Depois de descobrir que estava com calazar, a jovem de 25 anos foi transferida para a unidade. “A comida é boa, os médicos e os enfermeiros são bons. Eu gostei daqui”, disse a jovem que ainda não conhecia a unidade.

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