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Inaugurado na última sexta-feira, 25, o Centro Estadual de Educação Profissional Agonalto Pacheco leva novas oportunidades e esperanças para a população de Neópolis. A escola vai oferecer 160 vagas para o curso de Agroindústria. Primeira escola estadual de ensino profissionalizante do interior do Estado, a unidade vai levar progresso para todo o território do Baixo São Francisco. As aulas vão começar no próximo dia 12 de maio.

Segundo o diretor regional de Educação de Propriá, Antônio Nunes de Oliveira, a construção da escola foi uma conquista para o povo do Baixo São Francisco. "Entendemos que essa escola é mais uma das metas cumpridas pelo Governo do Estado e que trará não apenas para Neópolis, mas para toda essa região, um espaço de oportunidades. O aluno sairá daqui com uma formação técnica, pronto para ingressar no mercado de trabalho." Segundo Nunes, a escola já é uma referência da política educacional defendida pelo Governo.

O professor João Lago, diretor do centro educacional, achou de fundamental importância a implantação a unidade, uma vez que a região já tem a vocação agrícola e necessitava de uma escola que pudesse profissionalizar e atender uma demanda local. "A região tem como absorver os futuros técnicos que sairão daqui e isso favorecerá bastante o desenvolvimento local".

Sonho realizado

Para o estudante Anderson Santos, primeiro colocado no teste de seleção para o Agonalto Pacheco, ingressar na escola foi como realizar um sonho. "Sempre tive interesse pela agricultura e procurei me preparar para o exame de seleção. Como obtive sucesso, quero contribuir para o progresso do meu município", afirmou o aluno.

Para quem compareceu à inauguração, a obra pronta mostrou o empenho do Governo do Estado.  "A obra esteve parada por muito tempo e graças ao empenho do Governo do Estado foi finalizada. O resultado é uma escola bonita, que trará prosperidade", disse Wallanis Leite, morador da região.

A estudante de Serviço Social Ana Paula Cardoso vê o Centro Estadual de Educação Profissional Agonalto Pacheco como uma forma de garantir um futuro melhor para o jovem de Neópolis e demais municípios da região. Já para Rosineires Martins, a inauguração teve um sabor especial. "Meu filho foi aprovado e vai estudar aqui sem precisar se deslocar para outra cidade. Fiquei muito feliz com isso e tenho muita esperança em futuro melhor para ele".

Oportunidades

A secretária de Educação de Neópolis, Rosiane Dias Ferreira, achou o projeto de grande relevância para o município. "Esse centro de educação profissional vai abrir um leque de oportunidades para os jovens da região e, sobretudo, vai valorizar o estudante daqui". Pensamento semelhante é o da coordenadora da unidade, Ruzavânia Araújo. "O curso profissionalizante é fundamental, principalmente para o aluno carente, pois é uma motivação a mais para a conclusão do Ensino Médio junto com um curso técnico". A coordenadora acrescentou ainda que a escola oferecerá também curso de informática para os alunos.

A professora Juscilene Linhares vai lecionar Estatística Aplicada e Código de Defesa do Consumidor no Agonalto Pacheco e vê início de um novo tempo para os moradores da região. "Vejo uma grande evolução acontecer, uma vez que aqui é comum a prática da agricultura de subsistência e os técnicos formados atuarão como agentes multiplicadores, que irão favorecer o aperfeiçoamento de técnicas agrícolas, o que resultará no aumento da produção".

Homenagem

O nome de Agonalto Pacheco para a escola foi uma homenagem do Governo do Estado a uma personalidade com destacada atuação em defesa dos interesses democráticos. Nascido em Aquidabã, Agonalto Pacheco chegou a ser vereador de sua cidade natal em 1962. Ele construiu a sua trajetória como uma das mais importantes lideranças da esquerda no Estado. Iniciou a militância como ferroviário, foi exilado e preso durante o período da ditadura militar. Por um período de mais de um ano, de 1968 a 1969, ele ficou detido em São Paulo no Departamento de Ordem Política e Social, o Dops, órgão repressivo durante o regime militar.

Em 1969, Agonalto saiu da prisão. Ele foi um dos presos políticos liberados em troca do embaixador norte-americano Charles Elbrick. De 69 a 79, ficou exilado em Cuba, só retornando a Sergipe na década de 90, após a anistia. Pai de dez filhos, o militante era também aposentado como servidor do fisco estadual. Agonalto faleceu a 1h30min da madrugada do dia 13 de abril de 2007.

Instalações

Este é o primeiro centro de ensino profissionalizante da rede estadual. As obras do centro foram paralisadas em 2003. Em abril do ano passado, a atual administração estadual retomou as obras, com a assinatura da ordem de serviço no valor de 2.928.228,54. Os investimentos são oriundos da parceria entre o Governo do Estado e o Governo Federal.

A unidade de ensino terá quatro salas de aulas, além de laboratórios de agroindústria, irrigação, mecanização agrícola, físico-química, sementes, solos, topografia, informática, marcenaria, olivicultura, piscicultura e silvicultura, além de auditório e biblioteca.

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