[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) vacinou 49.338 cães e gatos durante a Campanha de Vacinação Contra a Raiva. Este resultado engloba três momentos distintos do mês de setembro passado: o bloqueio focal, realizado no bairro Coroa do Meio nos dias 17 e 18; a vacinação na zona de expansão de Aracaju, de 24 a 27; e a vacinação nos dias 28 e 29 em toda a capital.

O resultado da campanha representa 88,10% da meta estimada pelo próprio CCZ, que era de 56 mil animais. “Isso se deve ao fato de que muitos bichos são vacinados em clínicas veterinárias privadas ou casas que vendem produtos veterinários”, observa o coordenador da campanha, o médico veterinário Gilberto França Marques de Souza.

Segundo ele, o índice alcançado na campanha foi positivo considerando a meta estimada pelo CCZ. Ao todo, foram imunizados 39.189 cães e 10.149 gatos no município de Aracaju. A meta estimada para cada espécie, respectivamente, foi de 43.700 (canina) e 12.300 (felina). “Tomando-se como base os dados totais, a diferença entre a meta estimada e a alcançada foi de apenas 11,90%”, comenta o coordenador.

De acordo com o médico veterinário da SMS, não existe casos de contaminação por raiva no município de Aracaju. “Essa é uma prova de que fazemos um trabalho coerente e de qualidade. Apesar de a vacina ter validade de 365 dias, fazemos duas aplicações no ano para dar mais eficácia”, informa. Durante a campanha, a SMS disponibilizou 100 postos de vacinação espalhados por todo o município, 520 vacinadores e supervisores, além de 40 técnicos dando apoio logístico.

Transmissão

Segundo o médico veterinário da SMS, Gilberto Souza, a raiva é transmitida por meio da mordida, lambedura ou arranhões do animal contaminado. Ele ressalta que a vacinação é fundamental, já que o homem pode ser contaminado da mesma forma que estes animais.

Além do cão e do gato, outros animais mamíferos podem ter e transmitir a doença, como é o caso de sagüis, macacos, morcegos, raposa, guaxinins, quatis, entre outros. Gilberto Souza destaca ainda que o CCZ não vacina estes animais por serem silvestres.

“Se vacinássemos estaríamos sendo coniventes com uma prática ilegal condenada pelo Ibama, que é a criação de animais silvestres em ambiente doméstico”, diz.

Dentre os principais sintomas da raiva estão: angústia, dor-de-cabeça, febre leve, sensibilidade no local do ferimento, extrema sensibilidade à luz e a correntes de ar e sons, irritabilidade, espasmos musculares, principalmente ao engolir água (hidrofobia), salivação abundante, convulsões, paralisia e morte.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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