Centro de Controle de Zoonoses combate proliferação de caramujo africano em Aracaju
É preciso ter em mente que até o momento no Brasil não existe casos de nenhuma patologia transmitida pela espécie aos humanos. Porém, não se deve deixar de tomar os devidos cuidados para prevenir eventuais complicações. E é por isso que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), através do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), tem intensificado a vigilância na cidade.
No interior do Estado os estragos causados pelo caramujo são mais evidentes. A cada dois meses ele coloca cerca de 200 ovos, cada filhote começam a se reproduzir em cinco meses. A espécie se alimenta de quase tudo que encontra pela frente, de plástico à plantações. Em Aracaju, pode ocasionar obstrução a redes de esgotos. Mesmo assim ao entrar em contato com o parasita deve-se seguir alguns procedimentos.
“Recolher o espécime sempre com luvas ou saco plástico e macerar (esmagar) ou incendiar o caramujo. Evitar jogá-lo no lixo. Se não houver o esmagamento após a incineração, o caramujo pode se proliferar através dos ovos que ficam guardados em seu interior. Não utilizar venenos também. O correto é acionar o Centro de Controle Zoonoses pelo telefone 3179-3528 ou 3179-3564”, aconselha a coordenadora do CCZ, Gina Blinoffi.
O caramujo africano foi introduzido no ecossistema brasileiro para culinária. Seria uma opção ao caro escargot. Por ter textura e sabor diferente, não foi aceito pelo consumidor e foi depositado na natureza pelo seus criadores. Como a espécie não é nativa, ela não possui predadores naturais e, aliado a isso, possui grande facilidade de reprodução, o que ocasionou a proliferação dos parasitas.
O verdadeiro inimigo
O caramujo nativo é mais perigoso por ser o portador da esquistossomose. Em locais em que não há uma rede de esgotos eficiente, uma pessoa infectada transmite o verme pelas fezes, que necessita de água para sobreviver até entrar em contato com o caramujo. A partir daí, a água fica contaminada e qualquer contato com ela pode transmitir a doença. O verme vive anos dentro do hospedeiro, podendo não manifestar sintomas algum. Em Sergipe são registrado de 8 a 10 casos de óbitos motivados pela contaminação.
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