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Com a simples reorganização dos serviços, o Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism) conseguiu duplicar sua capacidade de atendimento. A unidade de saúde, que atendia em média 1.600 pacientes no início do ano, atendeu no mês de setembro mais de 3.300 mulheres. O Centro oferece serviços especializados de prevenção, diagnóstico e tratamento, como ultrassonografias, eletrocardiograma, mamografia, mastologia, assistência ginecológica, realização de pré-natal em gestações de alto risco, além de serviços de enfermagem, psicologia e assistência social.

De acordo com a gerente de Serviço Especializado do Caism, Luciana Alves, as estatísticas de atendimento vêm aumentando a cada mês. "Estamos conseguindo excelentes resultados. É importante dizer também que o atendimento vem sendo realizado de forma igualitária e sem qualquer interferência política, como ocorria antes", afirmou Luciana.

Uma mudança importante no Centro foi a redução da fila de espera para a cirurgia de alta freqüência, procedimento que permite a retirada de lesões do colo do útero. "As pacientes aguardavam até quatro meses para fazer essa cirurgia. Só com a redistribuição das equipes e dos horários, sem a ampliação do quadro de profissionais, já reduzimos a espera para 15 dias. Isso sem falar nas duas vagas que temos diariamente para os casos de urgência", disse a gerente.

A equipe responsável pela cirurgia de alta freqüência é composta por cinco médicos e uma enfermeira, profissionais que atendem em média 50 mulheres por semana. "São pacientes que estão se preparando e outras que já se submeteram à cirurgia. Acompanhamos cada caso durante aproximadamente dois anos, já que essas lesões podem aparecer novamente", reforçou Luciana Alves.

Mais vagas

O Caism também duplicou de 24 para 48 o número de vagas ofertadas por mês para o doppler obstétrico, uma espécie de ultrassonografia para pacientes com gestação de risco. "Conseguimos esse aumento com a capacitação de dois ultrassonografistas. Antes havia apenas um profissional para realizar o exame, agora temos três. Essa foi uma mudança importante em nossa rotina de serviços, pois há sempre muita demanda", frisou.

O reforço na equipe que faz a histeroscopia diagnóstica foi outra ação que trouxe resultados bastante positivos. "Agora que temos dois anestesiologistas, um em cada turno, temos a possibilidade de realizar os 50 procedimentos semanais com anestesia", acrescentou a gerente, destacando que havia uma agenda a logo prazo para o exame, já que a maioria da mulheres faz a opção de se submeter ao método com anestesia.

A histeroscopia permite ao médico analisar diretamente a cavidade uterina da paciente e encontrar alterações que, sob outros meios, estariam quase ocultas. No Caism, a equipe formada por cinco histerocopistas, dois anestesistas, uma enfermeira e auxiliares de enfermagem, atende em média 200 pacientes por mês. O Centro é a única unidade de saúde pública que realiza o exame em Sergipe.

Doenças mamárias

Além das ações de combate ao câncer de colo do útero, o Centro de Atenção à Mulher oferece ainda diversos serviços para o diagnóstico e tratamento de doenças mamárias. São consultas com mastologistas, realização de mamografias, biópsias, punções, citologias mamárias, entre outros. Diariamente, a unidade de saúde realiza cerca de 60 atendimentos para esses serviços.

Luciana comentou ainda que, no início do ano, a atual gestão do Centro encontrou mais de 1,5 mil resultados de mamografias abandonados, sem diagnóstico e alguns até sem identificação. "Na ocasião, três mastologistas trabalharam intensivamente para emitir os laudos de alguns exames, enquanto outra equipe ficou responsável por identificar e localizar as pacientes para que elas realizassem novamente a mamografia", disse a gerente.

Referência

O laboratório de referência em citopatologia do Caism também passou por mudanças que refletem positivamente na rotina de atividades. De acordo com o gerente do setor, Francisco Santana, as transformações trouxeram mais lógica ao fluxo de trabalho à medida que permitem maior integração entre a equipe. "Eram salas pequenas, mal iluminadas e não existia ergonomia nos ambientes. Mesmo sem aumentar a área física, conseguimos um espaço funcional e apropriado para o serviço", disse o gerente.

O processo de trabalho foi reorganizado e alguns espaços, como o CPD do laboratório, onde os agentes administrativos fazem registros, conferências e digitação de laudos, foram ampliados. "Isso nos permitiu reduzir em 50% o tempo de espera para um diagnóstico", acrescentou Francisco. Todo mês, o laboratório do Caism emite aproximadamente 3,5 mil laudos de exames que detectam lesões no colo do útero. O Centro recebe lâminas de todos os municípios do Estado, que são submetidas à análise microscópica por profissionais qualificados.

Educação permanente

Outra importante ação do Caism é o trabalho de educação permanente que o laboratório do Centro vem realizando desde o mês de julho. São discussões técnico-científicas que reúnem médicos, técnicos e auxiliares do laboratório, além de outros profissionais da unidade. "Escolhemos sempre um tema relevante para ser debatido. Já abordamos a recepção e triagem dos exames de lâmina, a anatomia e fisiologia do aparelho reprodutor feminino, dentre outros assuntos", concluiu Francisco Santana.

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