Centro de Artes atrai milhares de turistas no período junino
Apresentar o talento dos artesãos e possibilitar oportunidades de geração de renda. Estes são dois dos principais objetivos do Centro de Arte e Cultura J. Inácio, localizado na orla de Atalaia e gerenciado pela Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (seides). O espaço, situado ao lado do Arraiá do Povo, abriga a diversidade cultural do estado e tem chamado a atenção de turistas e dos próprios sergipanos, especialmente durante o mês de junho, quando acontecem as comemorações do ciclo junino.
De acordo com a coordenadora do Centro, Regina Célia da Cunha, os visitantes que vão até o local encontram trabalhos de labirinto e renda, bordados, peças para cama, mesa e banho, moda praia, redes de dormir, artesanato, peças em couro, palha, metal e madeira, doces, bebidas, produtos do caju, quadros, garrafas de areia colorida, dentre outros. Neste mês de férias, bandas de forró-pé-de serra estão animando os visitantes do Centro.
“O artesanato tem atraído muitos turistas. Diariamente podemos perceber que o movimento tem crescido. Em virtude disso, tem sido difícil fecharmos no horário normal de funcionamento”, comemora Regina. Mais de duas mil pessoas passam diariamente pelo Centro para conferir o trabalho dos artesãos sergipanos. “As pessoas entram e observam tudo com curiosidade. As artesãs estão muito contentes com os negócios que fecham”, frisou.
Variedade que encanta
Ao apreciar o artesanato sergipano, o turista se dá conta de todo o engenho do povo, que usa sua habilidade e imaginação para criar uma infinidade de peças de muita beleza. Essa é a opinião da argentina Dora Raggio, que veio a Sergipe visitar sua filha, Bárbara Iglesias Raggio.
Dora relatou que essa é a segunda vez que vem Aracaju e que passa pelo Centro de Arte e Cultura para apreciar o artesanato sergipano. “O artesanato faz parte da cultura de cada lugar. Portanto, sempre que venho a Aracaju passo por aqui para conhecer as novidades”, contou.
Para a empresária Bárbara Iglesias Raggio, filha de Dora, o artesanato sergipano atende a todos os gostos. “Moro em Aracaju há um ano e acho muito bom o artesanato daqui, principalmente quando tem aquelas feiras que integram os artesãos do todo o estado, onde a variedade de artesanato é maior”, salientou ela, acrescentando que costuma levar as pessoas que a visitam ao Centro.
Literatura popular
Para a diretora de comunicação da Associação dos Poetas Cordelistas de Sergipe, Josineide Dantas, conhecida como Gigi, a instalação dos estandes de artesanato e da cultura literária popular do estado são fundamentais e importantes para aumentar a visibilidade da cultura sergipana, já que diariamente passam pelo local turistas de todo o país e de diversas partes do mundo.
“Essa é uma iniciativa muito bacana do Estado para valorizar a literatura popular e o artesanato sergipano. Para se ter ideia, temos contatos de pessoas da França, Portugal, Alemanha e outros países. O Governo, com seu olhar de equidade privilegiando nosso trabalho, nos deu esse espaço e isso é um presente para todos os profissionais”, enfatizou Josineide.
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