Cemarh realiza culminância do curso de formação de contadores de história
Teatros, marionetes e música foram algumas das maneiras encontradas pelos participantes para contar as suas histórias da forma mais criativa possível. Durante as apresentações muita concentração em todo o auditório, já que ninguém queria perder nenhum detalhe.
Os professores eram sem dúvida os mais felizes por mostrar o trabalho produzido por eles. A especialista em educação da Escola Municipal de Ensino Fundamental José Conrado Araújo, criadora da historinha ´Safira e a barata Fifi´ falou sobre o prazer de produzir as marionetes.
“Pensei que não fosse conseguir, já que nunca tinha feito isso antes, mas a nossa oficineira fez questão de ensinar todos os passos, sempre lembrando que somos capazes. Já comecei a aplicar o que aprendi com a mina neta de quatro anos e percebi que realmente funciona. Acredito que todas as escolas deveriam ter salas de leitura, pois os valores imersos nessa atividade são grandiosamente úteis para as nossas crianças”, disse.
Os ministrantes das oficinas também estavam orgulhosos por conta do desempenho dos seus alunos. A professora da oficina de criação de histórias e confecção de bonecos, Rosiane Ferreira Chagas, que desenvolve esse trabalho desde 1994, ressaltou o prazer em poder multiplicar seus conhecimentos e comentou sobre a importância dessa iniciativa.
“Foi a primeira vez que ensinei e não esperava resultados tão positivos. A Secretaria Municipal da Educação deve insistir nesse trabalho, já que é fundamental manter os professores motivados e preparados para desenvolver a leitura com os seus alunos”, afirmou.
O também oficineiro Antenor Aguiar, que faz parte do grupo “prosa e arte de contadores de história”, que desenvolve um trabalho junto aos hospitais da cidade, parabenizou não só a Semed, mas também os professores por tudo o que foi realizado.
O Curso
Com um número de inscritos acima do esperado, durante quatro sextas-feiras os professores foram capacitados a contar histórias através de três oficinas: confecção de bonecos e criação de histórias, contação de histórias e leitura dramática, cada uma com 15 participantes.
As aulas eram ministradas nos três turnos em horários contrários às aulas escolares e ao programa Horas de Estudo, oferecendo comodidade a todos. Na primeira semana após o retorno das aulas, novas inscrições serão abertas para as oficinas, sempre atendendo à demanda de inscritos.
“A secretária municipal da Educação, a professora Tereza Cristina Cerqueira da Graça, está totalmente empenhada no projeto, por acreditar que essa é uma forma de superar as deficiências de leitura apresentadas pelos alunos, tudo isso com muito prazer”, falou a diretora do Cemarh, a professora Olga Mota.
Não só as oficinas de formadores de contadores de história, mas também palestras, exposições e filmes fazem parte do programa ´Sextas de Arte´. Esse é um projeto realizado pela Semed que busca transformar o Cemarh num espaço de vivência destinado a várias atividades culturais com os professores, promovendo um contato destes com formas diferenciadas de aprendizagem.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]