[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Até São Pedro parou para ver o Canta Colina. A chuva parava na hora certa, no sábado e no domingo, para a comunidade da Colina do Santo Antônio e de diversos pontos da cidade subirem a ladeira e se deliciarem com música e dança de diversos artistas sergipanos.

Esta edição do Festival foi aberta com o Coral ´Mãos que Falam´, formado por 20 crianças ouvintes e surdas da Escola Municipal Oscar Nascimento. “O trabalho de inclusão é desenvolvido na escola desde 1995. Todos nossos, ouvintes ou não, além das mães das crianças, aprendem a linguagem de sinais. O coral é uma extensão das atividades da Sala de Recursos da escola”, disse a professora Denise Carvalho, coordenadora geral da escola.

O grupo de dança Balanceio também trabalha com inclusão de portadores de necessidades especiais. Segundo a diretora, Renata Munerato, o grupo tem quase 10 anos e sempre trabalhou com inclusão. Suas apresentações trabalham a regionalidade. “Pegamos temas, contos de fadas e diversas histórias e adaptamos à realidade local”, disse Renata. O grupo apresentou o espetáculo ´Aracaju: mais de 150 anos´.

A primeira noite do festival contou ainda com a apresentação do Coral do Sintese; Coral Nova Vida, do Sesc, com o pessoal da melhor idade, dando um show de vitalidade; shows de Paulo Lobo, Alex Sant´Anna E Joésia Ramos; e do grupo experimental de dança Aquarius, Escola Oficina de Artes Valdice Teles (Emart), com o espetáculo Estandarte da Vida.

A Emart foi uma atração à parte no festival e com grande destaque. Além do grupo Aquarius, a escola ainda colocou o Coral Emart e o grupo experimental de dança Capaim. Com o espetáculo “Encontros e Desencontros”, o grupo arrancou os melhores aplausos e elogios do público. “É muito lindo. Bem que poderiam fazer um festival desse também no meu bairro. Com certeza, vou procurar a escola de artes para fazer dança também”, disse Joana Rita, moradora do Augusto Franco, que foi curtir o festival na casa da tia, Rosana Silva, moradora do Santo Antônio há 10 anos. “O festival já faz parte da minha agenda. Cada ano, encho mais minha casa de parentes e amigos para curtir a festa”, disse Rosana.

O Coral Carta Vozes, dos Correios, também marcou presença. Regido pelo maestro Sérgio Teles, o coral apresentou um repertório que encantou o público. “Esse festival é de fundamental importância, tanto para o artista sergipano, como para a comunidade. Para a comunidade, que tem a oportunidade de conhecer o que se faz em sua cidade, em seu Estado. Para o artista, que tem oportunidade de divulgar seu trabalho num evento com excelente estrutura. Ainda mais um segmento, como música erudita, que está aqui, em praça pública, para todos. É uma excelente iniciativa”, disse Sérgio.

O músico Mingo Santana, que também se apresentou no festival, reforça a fala de Sérgio. “Temos que divulgar e defender a nossa história, a nossa cultura, a identidade sergipana e o Canta Colina passa a ser um fomentador desta atitude. Ele deveria até acontecer mais vezes por ano, porque a produção cultural sergipana é intensa e os nossos conterrâneos têm que conhecer nosso trabalho. Atividades como essa, incentivam o turismo e estimulam a geração de emprego e renda. Todos só temos a ganhar”, disse Mingo.

Encerrando o festival, ainda se apresentaram na segunda noite, o Coral Ministro Luís Carlos Fontes de Alencar, do Tribunal de Justiça; o grupo de dança Cia. Dançart, com o espetáculo “Cantos e Encantos Sergipanos”; e o músico Ivan Reis.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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